Caso está entregue à Polícia Judiciária. Alegado violador foi ouvido, enquanto o menino de 12 anos foi submetido a exames forenses.
Ao que conseguimos apurar, o caso terá acontecido cerca das 17,00 horas deste domingo, quando um dos funcionários que estava de serviço abriu a porta de um dos quartos e terá presenciado o ato. Ao tentar resolver o assunto, terá havido uma troca de agressões entre o funcionário e o adolescente.
Depois de dado o alerta, foram acionados para o local, os bombeiros voluntários de Mirandela e agentes da PSP. Os dois rapazes ainda foram assistidos no serviço de urgência do Hospital local, mas como apresentavam ferimentos ligeiros, já tiveram alta.
O adolescente de 16 anos esteve a ser ouvido na esquadra da PSP de Mirandela, bem como o funcionário que testemunhou o crime, a diretor do CAT e o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela. O menino de 12 anos foi transportado ao Hospital de São João, no Porto, para ser submetido a exames periciais, tendo o INEM disponibilizado uma psicóloga para o acompanhar.
Até ao momento, foi impossível obter qualquer reação por parte da direção da Santa Casa da Misericórdia e da direção do CAT sobre este caso, nem tão pouco das autoridades (bombeiros e PSP) alegando que o assunto já está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
Ao que apurámos, junto de fonte ligada à instituição, o presumível violador já tem diversos antecedentes criminais, conhecidos das autoridades, que têm passado por furtos, agressões, assaltos e outras situações. O CAT já terá feito diversas diligências junto das entidades competentes para retirar o adolescente daquela estrutura de acolhimento temporário, mas até ao momento nada foi feito.
O CAT de Mirandela foi criado, em 2003, destinando-se a crianças e jovens dos 0 aos 18 anos, em risco, oriundas de todo o país, que necessitem de acolhimento imediato e absolutamente transitório no sentido de melhorar a intervenção no âmbito da institucionalização temporária.
No entanto, em muitos casos a situação deixou de ser transitória e passou praticamente a definitiva, devido à morosidade da justiça.
Atualmente, estão naquele “abrigo” 18 crianças e jovens.
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