Foi através da poesia e à boleia da tradição Serrar a Velha que o escritor Flávio Vara endereçou as suas críticas a Trás-os-Montes
São mais de 40 poemas reunidos no livro “Serrar a Velha Por Detrás-os-Montes”. A sociedade e os seus comportamentos foram a sua grande inspiração. “Uma das críticas é à dissimulação, fingimento, como por exemplo vigário plagiário. As facetas um pouco falsas de como se vive a religião. Sou católico mas não aceito muitas coisas em nome da religião. Os católicos não devem ser passivos nem dominados pelo clero”.
Natural de Rio Frio, Bragança, antigo docente da Faculdade de Letras de Lisboa e antigo assessor do Ministério da Indústria e Energia, Flávio Vara sempre teve um papel activo na denúncia daquilo que não considerava ser correcto. Enquanto estudou em Coimbra escreveu um livro a criticar a praxe e enquanto professor denunciou o copianço nos exames. Esta nova obra exprime mais uma das suas revoltas. “Eu revolto-me, reajo, não sou uma pessoa passiva”.
O último livro de Flávio Vara foi lançado em 2018, intitulado “A Nata do Povo”. Agora apresenta uma série de criticas na obra “Serrar a Velha”, com a promessa de “serrar o resto em futuros Carnavais”.
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