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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Cruz Vermelha de Bragança celebra Dia Mundial dos Refugiados sensibilizando população para a causa e mostrando trabalho realizado

 Trocar o país de origem por outro, completamente desconhecido, é um desafio. Contudo, há muitas pessoas que não têm alternativa


Por vários motivos pouco positivos, há dezenas de migrantes que, nos últimos tempos, têm chegado a Bragança e são apoiados pela Cruz Vermelha Portuguesa. Amir Bibawi é um deles e, ontem, em pleno Dia Mundial dos Refugiados, contou, que veio do Egipto para Bragança e não podia estar mais contente por, finalmente, ter paz e tranquilidade. “Estou em Portugal há um ano. Gosto muito de Portugal e de Bragança ainda mais”, referiu o refufiado, dizendo que a Cruz Vermelha o ajuda “muito” e que o mais complicado, aqui, é “falar” mas, para aprender, vai à escola.

Este é uma das 30 pessoas que a delegação de Bragança da Cruz Vermelha está a ajudar, como entidade responsável pelo acolhimento e integração de refugiados. Há outros sete migrantes que já terminaram o programa de acolhimento e estão, agora, perfeitamente integrados na sociedade. Emília Oliveira, coordenadora da Juventude da Cruz Vermelha de Bragança, explicou que a população se tem mostrado sensível com esta causa e que vários brigantinos ajudam como podem. “Há cerca de dois anos foi desafiante sensibilizar a comunidade mas temos tido um feedback positivo, inclusive pessoas que se voluntariam a dar o seu tempo para também estarem no terreno no âmbito destes projectos de acolhimento”.

Arranjar casa em Bragança não tem sido tarefa fácil para ninguém. Para estas pessoas também não o é e esta é uma das maiores dificuldades que a Cruz Vermelha sente ao ajudar os migrantes, sendo que uma das suas grandes missões é também arranjar-lhes um trabalho. “Acabando os 18 meses do programa de acolhimento, o desafio é encontrar habitação para estas pessoas. Já durante o programa de acolhimento, a equipa da Cruz Vermelha destaca-se por encontrar-lhes um trabalho. Não queremos intensificar o ciclo de vulnerabilidade nem ter pessoas subsídio-dependentes. Neste momento, dos elementos que temos acolhidos, só há seis que não estão a trabalhar, porque ainda estamos na parte burocrática”.

Ontem assinalou-se o Dia Mundial dos Refugiados, uma oportunidade, segundo as Nações Unidas, "para construir empatia e compreensão pela condição dos refugiados, e para reconhecer a resiliência na reconstrução das suas vidas". A delegação de Bragança da Cruz Vermelha passou o dia na Praça da Sé a sensibilizar a população para o apoio aos migrantes, mostrando também o trabalho que realiza junto destas pessoas.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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