Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Mogadouro lançou concurso público para o restauro ecológico das margens do Sabor

 O município de Mogadouro lançou um concurso público para ações de restauro ecológico nas encostas do rio Sabor, no montante de mais de 420 mil euros denominado “ForestWaterUp”, foi hoje anunciado em Diário da República (DR).

“Estas intervenções têm em vista o restauro ecológico das margens do rio Sabor numa área que abrange as freguesias de Meirinhos, Paradela, Brunhoso e a União de Freguesias de Remondes e Soutelo numa área de mais de 30 hectares de terreno para evitar a degradação dos solos onde serão investidos 429 mil euros, só do lado da autarquia”, explicou à Lusa o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel.

O autarca do distrito de Bragança entende também que, “além de todos os benefícios ambientais e científicos que serão alcançados com a realização do projeto ‘ForestWaterUp -Lagos dos Sabor’, as intervenções programadas terão como efeito paralelo o aumento da qualidade da água do rio Sabor junto às zonas de atuação e a melhoria paisagística de toda a área envolvente”.

“Trata-se de um projeto que nos permite salvaguardar a qualidade da água do rio Sabor nesta área de intervenção. O município de Mogadouro tem a intenção de construir dois ‘eco-resorts’  e pretendemos que ambos os empreendimentos turísticos tenham um componente balnear onde a qualidade da água é importante ”, vincou António Pimentel.

O projeto ‘ForestWaterUp -Lagos dos Sabor' resulta de uma parceria entre o município de Mogadouro e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

O autarca de Mogadouro disse ainda que este projeto está dividido em duas componentes: uma ligada à investigação a cargo IPB e outra ligada ao município que passa por intervenções de consolidação das margens do Sabor.

“Esta intervenção vai ajudar na contenção dos materiais e matéria orgânica que escorrem para o rio [Sabor], e ao mesmo tempo na construção de ilhas flutuantes que vão ajudar a melhorar a qualidade da água do rio”, enfatizou.

Em 22 de novembro de 2022, data da apresentação desta iniciativa, o investigador do IPB Tomás de Figueiredo adiantava que o projeto vai aplicar metodologias no terreno que permitam “acelerar” a recuperação e restauro de ecossistemas situados nas encostas e que vertem para o rio Sabor.

“Nas encostas que marginam com a albufeira da barragem do Baixo Sabor e que estão em risco de incêndios há ecossistemas mediterrânicos valiosos, e que estão identificados, em torno dos quais há toda uma atividade económica e agrícola associada às margens do rio”, vincava o especialista.

De acordo com o investigador, o restauro ecológico dos solos será alcançado através de operações de reflorestação que vão favorecer a fixação de carbono e de nutrientes no solo, impedindo a sua sedimentação para a albufeira dos Lagos do Sabor.

“Será ainda garantida uma extensa monitorização de todas as intervenções do projeto, o que permitirá testar o seu contributo para o combate à desertificação e para a resiliência dos ecossistemas à seca”, concluiu o investigador.

O prazo de execução do contrato é de 150 dias a partir da data da sua adjudicação.

FYP // MSP
Lusa/fim

Sem comentários:

Enviar um comentário