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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Pai do Complexo Agro-Industrial do Cachão ganha biografia através do filho

 1500 documentos de Camilo de Mendonça, o pai do Complexo Agro-Industrial do Cachão, deram origem ao livro com a sua biografia, escrito pelo filho Álvaro de Mendonça


O transmontano foi político e um grande impulsionar da economia e agricultura na região. Agora a sua história está no livro “Camilo de Mendonça Uma Biografia e Um Testemunho”. “Foi bastante trabalhoso mas conseguiu-se o essencial. A documentação são cópias que trazia do Cachão quando vinha para casa para estudar à noite os dossiers, rascunhos de ofícios para ministérios, cartas recebidas de ministros, de instituições, e foi nisso que foi baseada a biografia”.

O complexo Agro-Industrial do Cachão está praticamente abandonado, apenas com duas ou três empresas a laborar e o matadouro. Para o filho de Camilo de Mendonça, a culpa é dos agricultores que deixaram de estar unidos. “Aquilo era uma cooperativa de grande dimensão que tinha uma locomotiva à frente que era o Camilo de Mendonça. Neste momento o que acontece é que a locomotiva parou e as carruagens pararam todas, o que é dramático, porque a dimensão da propriedade que temos em Trás-os-Montes, sobretudo no interior Norte, são de tal forma pequenas que não há hipótese nenhuma de fazer reconversões. O sistema industrial e comercial estava todo montado, os agricultores não quiseram pegar nele”.

Em Mirandela está ainda situada a Direcção Regional de Agricultura, que agora passa a integrar a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Para Álvaro Mendonça esta decisão foi um retrocesso no desenvolvimento. “A passagem da Direcção Regional de Agricultura para a Comissão de Coordenação são 50 passos atrás, vai burocratizar, vai recentralizar no Porto aquilo que estava descentralizado em Trás-os-Montes e no Minho”.

Todo o espólio de Camilo de Mendonça foi doado ao Arquivo de Bragança, na passada sexta-feira. Camilo de Mendonça nasceu em 1921 em Vilarelhos, no concelho de Alfândega da Fé, e foi o grande impulsionador do Complexo Agro-Industrial do Cachão. Foi político e morreu em 1984.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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