“A medida surge com o objetivo de minimizar as dificuldades sentidas pelos criadores de gado (ovino, caprino e bovino), nomeadamente devido ao baixo preço pago pelo leite e ao baixo escoamento sazonal dos borregos/cabritos”, indica em comunicado esta autarquia do Douro Superior.
De acordo a mesma fonte, o valor contempla o pagamento anual da quota dos criadores, no valor de dois euros por animal, o pagamento de 15 cêntimos para suportar uma vacina e 15 cêntimos para a desparasitação por animal.
O município de Moncorvo acredita que, com esta medida de incentivo aos produtores, “está a ajudar a promover atividade pecuária no concelho, tão tradicional e necessária, até no combate aos incêndios, e acautela a saúde pública através da vacinação e inspeção periódica, não sendo esta colocada em causa pelos produtores em virtude da quebra de receitas”, lê-se na mesma nota.
Outros dos objetivos deste apoio passa pela ajuda aos produtores pecuários a erradicar doenças como a brucelose, já que as vacinas são comparticipadas na sua totalidade.
De acordo com a autarquia presidida pelo social-democrata Nuno Gonçalves, este apoio destina-se aos associados do Agrupamento de Defesa Sanitário (ADS) e Organizações de Produtores Pecuários (OPP) residentes no concelho de Torre de Moncorvo.
Para beneficiar desta medida, os criadores interessados devem entregar nos serviços municipais, até 31 de dezembro, os comprovativos de pagamento da quota anual de 2023 ao ADS/OPP de Torre de Moncorvo e o comprovativo do Ministério da Agricultura com o efetivo da exploração.
No concelho de Torre de Moncorvo existem atualmente cerca de 121 criadores com um efetivo de 6.133 cabeças de gado ovino, caprino e bovino.
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