Devido ao forro da moradia ser em madeira, a maior parte dos compartimentos estão alagados e não pode ser utilizada a energia elétrica, como conta a proprietária, Maria Salvador:
“Se isto não for arranjado vou precisar de nova mobília pois vai apodrecer tudo.
Não podemos ligar a luz porque está junto com o forro e está tudo cheio de água. Se tivesse luz, podia dormia no sofá da cozinha.
Não tenho luz na casa toda e tenho a arca com comida.”
O seguro já foi acionado e, por enquanto, o casal vai permanecer numa outra casa.
Além destes prejuízos, um poste de eletricidade, na via pública, junto à habitação, partiu e caiu, afetando aquela linha de transporte de energia.
Ainda ontem à noite, logo após o alerta ter sido dado, acorreram ao local a GNR, os bombeiros e o piquete da EDP.
Esta manhã a presidente da Junta de Freguesia visitou a habitação, para agilizar, junto das entidades competentes, uma solução, assim como a Proteção Civil Municipal,
que está a tentar encontrar forma de minimizar os estragos, como refere João Rocha, da Proteção Civil:
“Neste momento estamos a averiguar todas as situações possíveis para tentar resolver esta situação.
Nesta altura os bens já estão bastante danificados, porque toda a chuva que caiu durante a noite entrou para o interior da habitação, mas vamos tentar minimizar até que consigam resolver o problema da cobertura.”
Esta foi a situação mais grave registada pelo mau tempo dos últimos dias, que se agravou na noite passada, mas João Rocha deixa um alerta à população:
“Até ao momento, situações mais graves, com destruição de bens, mais próximo das populações, foi a única, felizmente.
No entanto, nos últimos dias temos sido assolados por esta intempérie, principalmente com vento.
Em termos de proteção civil gostaria de deixar um alerta para que as populações verifiquem todas as situações possíveis que possa originar estragos.”
Portugal Continental está esta quinta-feira em alerta amarelo devido ao vento forte.
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