A academia tem atualmente cerca de 22 alunos de várias zonas do país e do estrangeiro, divididos por quatro turmas. “Umas turmas são de instrutores de voo, outras de piloto de linha área e, em setembro, vamos abrir mais uma turma de 12 alunos. Vamos crescer, porque estamos a preparar a abertura de uma base fora daqui, para formação teórica e depois trazer os alunos aqui para Bragança para fazer a parte prática dadas as boas condições do aeródromo”, acrescentou o responsável. Até à data não têm alunos de Bragança, mas uma jovem já mostrou interesse. “A maioria dos nossos alunos são da zona centro e sul. 30% são da área de Lisboa, mas também do Algarve da Ilha do Pico (Açores), alguns da região Norte”, indicou.
A empresa investiu cerca de 2,5 milhões de euros para criar a escola na cidade transmontana.
“A aquisição deste aparelho vai ao encontro dos objetivos da nossa academia, uma vez que os alunos têm de usar três aeronaves diferentes durante o processo de formação. Há uma aeronave inicial para treino de voo visual, outra para treino de voo de instrumentos e uma terceira de bimotor. Esta é a primeira aeronave que estamos a adquirir, vem equipada com piloto automático, sistema de radar, que deteta as nuvens que formam trovoada, granito, e ar-condicionado”, explicou João Roque, um dos responsáveis da empresa”, acrescentou.
A escolha de Bragança para instalar a escola foi um desafio para o empresário. “Muita gente me chamou maluco, mas eu acreditei. Fomos bem acolhidos pela câmara e pela cidade. Já fizemos palestras em escolas e temos estado disponíveis para cooperar e dar a conhecer este mundo da aviação”, indicou.
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