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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 24 de agosto de 2024

Castanheiros e hortas destruídos pelo incêndio no Parque de Montesinho

 Estão ainda a ser contabilizados os prejuízos do incêndio que deflagrou em Soutelo, no Parque Natural de Montesinho, em Bragança, no dia 10 de agosto e durante quase três dias lavrou por mato e zonas agrícolas também de Carragosa e Rabal. No final deixou um rasto de 500 hectares de terra queimada. “Foi devastador. Foram dois dias de inferno autêntico, mas estamos a fazer o levantamento com os presidentes de junta do que foi afetado”, admitiu o presidente da Câmara, Paulo Xavier, em declarações ao Mensageiro.


Para já não há estimativas, mas no terreno verificou-se que além de mato, também ardeu alguma área de souto e hortas. “Temos que ver com mais calma o que foi. A nossa ideia é direcionar o rol dos prejuízos para o Ministério da Agricultura. Esperamos que o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas faça a sua força e o seu caminho para ver o que se pode tirar e indicar um caminho para não terem uma perda tão grande”, referiu o autarca.

Este incêndio já foi considerado o segundo maior do país este ano em Portugal, a seguir ao de Angueira (Vimioso).

“O fogo teve um momento complicado e esteve a 400 metros de Rabal. Ponderamos fechar a estrada e estivemos sempre em alerta para a possibilidade de termos de retirar a nossa gente daqui. Estivemos atentos até às 6h00”, indicou Paulo Xavier sublinhando que não faltaram recursos para combater o fogo. “No sábado, com Soutelo a arder, pelas 5h30 estabilizou. Durante a tarde também não havia preocupação. Tínhamos aqui uma máquina de rastos e deixámo-la ir para Vimioso. Só que pelas 7h30 o comandante avisou-se que estava um caos e que tinha havido um reacendimento. Aí é que foi muito complicado. Ligaram-me o secretário de Estado da Proteção Civil e o Presidente da República para dar todo o apoio. Tivemos ajuda de muitas corporações. O ICNF trouxe as suas máquinas de rasto”, acrescentou Paulo Xavier.

O presidente da junta de Rabal, Jaime Loureiro, deu conta que os relatos da população indicam prejuízos em castanheiros e hortas. Ainda não se apurou o montante. “Estamos a contabilizar. O calor provocado pelo incêndio também afetou algumas vinhas”, garantiu.

GL

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