Para já não há estimativas, mas no terreno verificou-se que além de mato, também ardeu alguma área de souto e hortas. “Temos que ver com mais calma o que foi. A nossa ideia é direcionar o rol dos prejuízos para o Ministério da Agricultura. Esperamos que o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas faça a sua força e o seu caminho para ver o que se pode tirar e indicar um caminho para não terem uma perda tão grande”, referiu o autarca.
Este incêndio já foi considerado o segundo maior do país este ano em Portugal, a seguir ao de Angueira (Vimioso).
“O fogo teve um momento complicado e esteve a 400 metros de Rabal. Ponderamos fechar a estrada e estivemos sempre em alerta para a possibilidade de termos de retirar a nossa gente daqui. Estivemos atentos até às 6h00”, indicou Paulo Xavier sublinhando que não faltaram recursos para combater o fogo. “No sábado, com Soutelo a arder, pelas 5h30 estabilizou. Durante a tarde também não havia preocupação. Tínhamos aqui uma máquina de rastos e deixámo-la ir para Vimioso. Só que pelas 7h30 o comandante avisou-se que estava um caos e que tinha havido um reacendimento. Aí é que foi muito complicado. Ligaram-me o secretário de Estado da Proteção Civil e o Presidente da República para dar todo o apoio. Tivemos ajuda de muitas corporações. O ICNF trouxe as suas máquinas de rasto”, acrescentou Paulo Xavier.
O presidente da junta de Rabal, Jaime Loureiro, deu conta que os relatos da população indicam prejuízos em castanheiros e hortas. Ainda não se apurou o montante. “Estamos a contabilizar. O calor provocado pelo incêndio também afetou algumas vinhas”, garantiu.
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