Entre domingo e quarta-feira, a cidade recebeu artistas como Herman José, Ivandro, Os Quatro e Meia e Xutos e Pontapés, que animaram a última noite.
Para quem está fora é uma desculpa para matar saudades, para quem cá está é uma tradição. A noite do arraial, com fogo-de-artifício, foi a que atraiu mais gente ao Parque do Eixo Atlântico.
“Vivo em Sintra. É importante regressar nesta altura, principalmente para ver a família”, disse Adriano Nunes.
“Venho sempre, porque vejo pessoas que já não vejo há muito tempo e também para aproveitar a nossa terra e o que nos dá”, realçou Maria Eduarda Relvas.
“Ao nível de concertos podia ser um bocadinho melhor, acho que Bragança tem capacidade para ter um bocadinho melhor”, defendeu a brigantina Andreia Rodrigues.
As noites estiveram quentes com animação até de madrugada. No entanto, com menos gente do que nos anos anteriores. Foi o que verificou Paulo Vaz, proprietário do bar Bairro Alto. Este ano diz ter notado uma quebra no consumo de bebidas. “Há alguma gente, não tanta como nos outros anos. Nota-se que a gente não tem dinheiro para gastar, não consome tanto. É notório que as pessoas fogem às bebidas mais caras e vão para a bebida mais barata e mesmo na mais barata nota-se uma quebra”, apontou o empresário.
Já Luís Alves não se queixou. Há alguns anos que vende poncha da Madeira nas festas da cidade de Bragança. Diz ser uma bebida muito atractiva. “O primeiro dia foi um bocado mais calmo, mas os restantes dias tem corrido muito bem, muita afluência. As pessoas consomem, até porque trazemos uma diferença para Bragança, uma bebida típica da Madeira e as pessoas querem ter a oportunidade de beber esta bebida aqui”, disse.
As festividades da cidade de Bragança terminaram ontem, feriado, com a cerimónia religiosa em honra da Nossa Senhora das Graças.
Sem comentários:
Enviar um comentário