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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Produtores de bovinos de raça Mirandesa queixam-se do preço da carne e da falta de apoios

 A carne de bovino certificada mirandesa está mais cara mas quem vende os animais não está satisfeito com o lucro obtido


Os criadores de vacas mirandesas pedem mais apoios e querem a carne mais bem paga.

A carne de vaca mirandesa está mais cara para os consumidores. Mas segundo José Pires, produtor no concelho de Bragança, isso não significa maior lucro para os agricultores. Fazendo contas à vida o preço a que vende não cobre os custos de produção e por isso diz que o quilo de carne tem de ser comprado a um preço mais justo. “As rações estão muito caras. A carne está-nos a ser paga a 6,35 euros. Um vitelo desde que nasce ao abate come perto de mil quilos, mais o que comem as mães. O preço justo era 7,5 euros”, defendeu.

Além disso, os criadores também consideram que os apoios do Governo deviam ser repensados e ajustados à realidade local. José Pires afirma que perante as doenças os custos para tratar dos animais são todos suportados por ele. “O Estado está-nos ajudar muito pouco. Agora com esta doença que apareceu no gado, a doença Hemorrágica Epizoótica, não há ajudas nenhumas, já tive animais infectados e foi tudo suportado por mim. Deviam ajudar-nos muito mais. Sou um jovem e tenho 50 animais, se calhar daqui a três ou quatro anos tenho de reduzir ”, avançou.  

Também Candido Valpaços, afirma que são precisas mais ajudas e admite que se a situação assim permanecer, há quem pense em reduzir ao efectivo. “Muita gente está a desistir disto porque são poucas as ajudas”, frisou.

Apesar de tudo, estes produtores afirmam que foram até ao Concurso Concelhio de Bovinos de Raça Mirandesa, em Bragança, para manter a tradição e preservar a raça. Admitem ainda que continuam a fazer produção porque têm os espaços e têm de trabalhar mas é o gosto pelo gado que os motiva realmente a continuar.

A vigésima quinta edição do Concurso Concelhio de Bovinos de Raça Mirandesa, decorreu quinta-feira, em Bragança no Recinto de Promoção e Valorização de Raças Autóctones.

Escrito por Brigantia
Foto: Município Bragança 
Jornalista: Cindy Tomé

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