Este encontro faz parte da tradição familiar e fica guardada na memória coletiva e de cada uma , pois são vários os graus de parentesco.
Tudo começou numa noite de Natal, após encontros e desencontros e desta vez até parece uma comissão de festas e atualmente é já uma tradição.
“Para que permaneça o espírito de entreajuda que existe na família ” dizem os familiares.
Este trigésimo terceiro de descendentes de um casal que tiveram oito filhos, sete “lindas” raparigas e um rapaz. Já nenhum dos irmãos esta vivo, mas são nos 22, primos direitos, que mantêm a tradição de unir e fazer este reencontro convívio.
Os membros desta família estão espalhados a partir de aldeias do concelho de Vimioso, na aldeia Caçarelhos e de São Martinho de Angueira, Cicouro e Genisio, entre outras, no concelho de Miranda do Douro e a banda pelo resto do país e mundo.
De dois anos em dois anos a família junta -se, contudo a pandemia covid -19 acabou por obrigar a um a um interregno. Agora, passados seis anos, não só pelo isolamento pandémico mas também pelo falecimento de alguns familiares, este ano o reencontro voltou a acontecer com mais de 124 membros de várias gerações desta família que vai já na sexta.
Desta vez houve uma missa no santuário da Senhora do Naso e um almoço convívio na antiga Pousada de Santa Catarina, em Miranda do Douro, que serviu para colocar a conversa em dia e “ matar” as saudades entre as diversas gerações. Para as gerações mais novas é um encontro de felicidade e assim reencontrar a família de várias gerações, que vai dos meses de idade até aos 85 anos.
“Isto é um verdadeiro espírito familiar, sendo um da marca-te”, disse Anabela Torrão, um dos membros desta numerosa família, com cerca de 200 descendentes que cuja raiz remonta aos finais do século XVIII.
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