Luis Pino e Diana Pereira, estudaram na Escola Secundária Emídio Garcia e estão agora a caminho das Universidades do Porto e do Minho. Ambos ingressaram na primeira fase de acesso ao ensino superior com as médias de 19,96 e 19,2, respectivamente.
Diana Pereira, escolheu ingressar no curso de arquitetura na Universidade do Minho, diz que não houve surpresa e que já estava à espera, uma vez que se esforçou e estudou para conseguir ingressar no curso que escolheu
“Estudei imenso, mas não posso dizer que tenha estudado ao ponto de abdicar de outro tipo de coisas. Entrei em artes visuais, no 10º ano, mas ainda sem intenções de ir para arquitetura. O meu objetivo inicial era obter a melhor média possível para depois entrar nas opções que quisesse. Sinceramente não houve muita surpresa porque com toda a gente com quem eu falava diziam-me que a minha média era muito alta e que eu entrava de certeza”, afirma.
Já Luís Pino optou por seguir medicina na Universidade do Porto. Garante que foi sempre bom aluno e que nunca abdicou de passar tempo com os amigos e a família para estudar.
“A verdade é que eu sempre fui um aluno consistente e digamos que sempre fui bom aluno e foi continuar aquilo que sempre fiz. Mas também não um estudo exacerbado. Não digo que abdiquei de alguma coisa, mas tive de definir as minhas prioridades em gastar tempo com colegas e sair, passar algum tempo com a família, mas gerir com o tempo de estudo”, explica.
O jovem aspirante a medico garante que o panorama actual da medicina não o desmotiva a prosseguir a carreira de médico e olha para o futuro com optimismo
“É inevitável não ter essa preocupação até porque, as notícias dão conta dos factos, em que, realmente, no SNS há falta de médicos mas acredito que o Estado português, mais cedo ou mais tarde, venha a dar uma reforma porque precisa de incentivar e fixar os médicos ao SNS. Eu não fiz a minha escolha tendo em conta o dinheiro que posso vir a receber, fiz a escolha tendo em conta as minhas áreas do saber que mais me intrigam e que me desafiam mais”, frisa.
Ambos os estudantes admitiram ainda que ter uma média alta lhes trouxe algumas vantagens e maior conforto. Diana começou desde cedo a procurar alojamento e Luís passou as férias um pouco mais descansado.
“Nós ainda antes dos resultados já estávamos a ver e encontramos um apartamento que, caso eu entrasse, iria para lá. Foi complicado, em relação aos preços, porque em Guimarães é tudo muito caro. Mas, quando conseguimos arranjar foi um alívio muito grande”, explica Diana.
Já Luís afirma que “teve um verão muito mais descansado” porque a entrada no curso que escolheu “estava praticamente garantida”.
Luís Pino e Diana Pereira são dois dos alunos com a média mais alta do agrupamento de escolas Emídio Garcia, em Bragança. Ambos ingressaram em cursos e Universidades com médias altas a nível nacional. A nota do último colocado em Medicina na Universidade do Porto é 18.48 e arquitetura no Minho é 17.9
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