Para o presidente da Resíduos do Nordeste, João Gonçalves, as pessoas estão cada vez mais consciencializadas para a importância de separar os materiais. “Cada vez mais há junto do cidadão esta nova abordagem aos problemas ambientais e começam a interiorizar que temos de contribuir, já que também todos contribuímos para o aumento de produção de resíduos”, disse.
No que toca à reciclagem de papel, verificou-se um aumento de 11,4%, do plástico foi de 5,4% e do vidro não chegou ao 1%. João Gonçalves considera que estes números também são o resultado de um trabalho que a Resíduos do Nordeste tem vindo a fazer na região, nomeadamente “no aumento de ecopontos, de ecocentros e também um investimento muito grande num novo centro de triagem multimaterial”.
O objectivo é atingir as metas ambientais definidas pela União Europeia. Uma meta ainda longe de alcançar, mas já começam a ser dados alguns passos também na redução do lixo colocado em aterro. “Estamos a diminuir, mas ainda estamos muito longe dos objectivos a que nos propomos”, acrescentou.
Por outro lado, também se verificou um aumento de 7% na recolha de lixo indiferenciado. Segundo a Resíduos do Nordeste, é resultado do “crescimento da economia portuguesa”.
A empresa intermunicipal é responsável pela recolha e tratamento de lixo em todos os concelhos do distrito de Bragança e ainda do concelho de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.
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