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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

O Fisco isentou as barragens de utilidade pública após reuniões com EDP

 O Movimento Cultural da Terra de Miranda quer esclarecimentos e exigem que se façam cumprir a Constituição e a Lei


O Fisco deixou perder o IMI das barragens. Inicialmente queria cobrar este imposto mas, depois, voltou atrás e isentou as barragens de utilidade pública. Esta isenção surgiu após reuniões com a EDP, que é a principal beneficiária da situação. Estes encontros, que aconteceram em 2016 e em 2017, foram agora dados a conhecer.

Alberto Fernandes, um dos membros do Movimento Cultural da Terra de Miranda, diz que estão fartos destes enredos.

“O que nós gostaríamos é que se revolvessem de vez as trapalhadas e que fosse pago aquilo que é devido. E aquilo que é o maior negócio em Portugal dos últimos anos e que se faça sem nenhum imposto tributado é uma coisa que só cabe na cabeça da própria AT e naturalmente quem teria esse imposto a pagar é a EDP. Portanto, nós continuamos na mesma posição que temos estado e o que nós achamos é que a EDP deve pagar os impostos. surge tudo neste momento, Porque realmente há um prazo de caducidade”, referiu.

O movimento está assim a pedir à Procuradoria-Geral da República e ao Tribunal de Contas um esclarecimento “completo, urgente e público” no que respeita à cobrança de IMI e aos impostos devidos das barragens. Exige também ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças que assumam o juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição e a lei, contribuindo também para o cabal esclarecimento dos factos.

A existência destas reuniões, entre a administração da EDP, bem como os seus advogados e a Autoridade Tributária, foi tornada pública na semana passada. Antes das reuniões, a Autoridade Tributária entendia que as barragens estavam sujeitas ao IMI e, depois delas, passou a entender exactamente o contrário.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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