Em Novembro, numa reunião com os autarcas da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, Nuno Pinto Luz, disse que a ligação aérea iria voltar a fazer-se antes do Natal mas, segundo apurámos, isso mesmo não vai acontecer.
A ligação aérea foi interrompida no fim de Setembro por causa da falta de pagamento à empresa que a operava, a Sevenair.
O Governo liderado por António Costa não abriu concurso público a tempo de o anterior terminar e o novo concurso abriu em Abril. Assim, tiveram de ser feitos ajustes directos com a empresa, mas os pagamentos, que deveriam ser feitos mensalmente, não chegaram e em Setembro a empresa decidiu deixar de operar porque estava a suportar todos os custos envolvidos.
Entretanto, sabemos agora que o concurso público está terminado e que a Sevenair o ganhou e continuará a operar a rota. Contudo, o contrato só foi assinado na quinta-feira da semana passada, pelo que pode levar algumas semanas até o Tribunal de Contas dar luz verde à operacionalização.
No que diz respeito aos ajustes directos, segundo apurámos, a empresa também já recebeu cerca de metade do valor que estava em dívida, que era de quatro milhões de euros.
A Sevenair detém a concessão da rota aérea Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão desde 2009 e desde o final de Setembro que a ligação não é feita. Em Setembro, segundo Sérgio Leal, da empresa, o Governo estaria a dever quase quatro milhões de euros, do anterior concurso público e também dos dois ajustes directos, à Sevenair.
O Governo garantiu neste sábado que a ligação aérea Bragança-Portimão vai ser retomada após ter sido concluído o concurso público e adjudicado à empresa Sevenair.
Em Novembro o ministro das Infra-estruturas adiantou que o problema estava a ser resolvido, no entanto o regresso não se vai cumprir antes do Natal, tal como prometera.
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