Na nossa terra, a produção de aguardente de bagaço é um ritual herdado de gerações e profundamente enraizado na cultura rural. Depois da vindima, quando as uvas já deram o mosto para o vinho, sobra o bagaço, pele, grainha e algum sumo, que se transforma na matéria-prima para este néctar forte e aromático.
O processo começa nos meses frios de outono e inverno, quando as famílias se reúnem em volta do alambique (pote) de cobre, peça central desta arte. O bagaço fermentado é colocado na caldeira e, lentamente, o calor da fogueira liberta vapores que, ao passarem pelo capelo e pela serpentina arrefecida em água, condensam-se na aguardente. O primeiro jorro, mais forte e bruto, é cuidadosamente separado, e a destilação prossegue até se atingir o ponto certo, medido pela experiência e pelo saber transmitido “de ouvido” e “de nariz”.
A aguardente de bagaço, não é apenas uma bebida, é símbolo de hospitalidade e convívio. Provada em casca de noz, servida em pequenas malgas ou copos de pé curto, aquece o corpo nos dias gelados e acompanha as longas conversas nas adegas. Em Trás-os-Montes, os goles são um brinde à terra, à resiliência e ao saber-fazer que resiste à passagem do tempo.
O processo começa nos meses frios de outono e inverno, quando as famílias se reúnem em volta do alambique (pote) de cobre, peça central desta arte. O bagaço fermentado é colocado na caldeira e, lentamente, o calor da fogueira liberta vapores que, ao passarem pelo capelo e pela serpentina arrefecida em água, condensam-se na aguardente. O primeiro jorro, mais forte e bruto, é cuidadosamente separado, e a destilação prossegue até se atingir o ponto certo, medido pela experiência e pelo saber transmitido “de ouvido” e “de nariz”.
A aguardente de bagaço, não é apenas uma bebida, é símbolo de hospitalidade e convívio. Provada em casca de noz, servida em pequenas malgas ou copos de pé curto, aquece o corpo nos dias gelados e acompanha as longas conversas nas adegas. Em Trás-os-Montes, os goles são um brinde à terra, à resiliência e ao saber-fazer que resiste à passagem do tempo.
Curiosidades sobre o BAGAÇO
Rendimento do bagaço
De um modo geral 100 Kg de uva originam entre 70 a 75 litros de mosto e 25 a 30 Kg de resíduos da fermentação, também denominado Bagaço.
O rendimento médio do bagaço, considerando o destilado (aguardente) a 50º GL, é de aproximadamente 10 litros por cada 100 Kg de bagaço.
O rendimento é variável em função do tipo de bagaço e do seu teor alcoólico.
O rendimento médio do bagaço, considerando o destilado (aguardente) a 50º GL, é de aproximadamente 10 litros por cada 100 Kg de bagaço.
O rendimento é variável em função do tipo de bagaço e do seu teor alcoólico.
HM

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