Chegou ao fim a 5ª edição do Bragança ClassicFest. O festival de música erudita decorreu de dia 27 de setembro até este sábado, no Teatro Municipal de Bragança, mas não só.
Esta edição do Bragança ClassicFest ficou marcada pela descentralização e pela consolidação do festival na agenda cultural da cidade.
O diretor do Teatro, Cristiano Cunha garante que o balanço é positivo. “Tivemos salas lotadas em todos os espetáculos, mais de 2.700 espectadores que tivemos nesta 5ª edição, o que é extraordinário. Devo destacar também a componente de serviço educativo, extremamente importante para a criação de novos públicos e a fidelização de públicos. Houve apenas um espetáculo só que não esgotou, ficou nos 350 espectadores. Por uma razão, abrimos a sala para 80 espectadores, que seria em caixa de palco, e depois, dada a procura, alargamos o auditório e mesmo assim tivemos mais de 300 espectadores e, portanto, estamos de parabéns. Bragança está de parabéns e o ClassicFest, de facto, está consolidado no território”, disse.
Também Filipe Pinto Ribeiro, diretor artístico do espetáculo partilha a mesma opinião e refere mesmo que a procura superou mesmo as expectativas. “Acho que de facto superou as expectativas. Aquilo que nós encontramos do público foi um acolhimento extraordinário, um entusiasmo nos concertos muito grande, uma procura de bilhetes. Infelizmente não conseguimos chegar a mais, mas de facto aquilo que pretendemos é ligar-nos, é criar laços de partilha com a comunidade, e não só, porque acabamos por ter públicos que vêm um pouco de todo o país e até de outras nacionalidades. Do ponto de vista artístico, daquilo que conseguimos nos concertos, das críticas internacionais que tivemos, de facto acho que temos um balanço de enorme sucesso”, frisou
Com os olhos postos na próxima edição, Cristiano Cunha, adianta que o objetivo é levar o ClassicFest cada vez mais além do Teatro Municipal. “E a ideia é descentralizarmos, quiçá no próximo ano levarmos também algumas IPSS, fazermos um espetáculo intergeracional com séniores e com crianças em IPSS, porque não estabelecimentos prisionais. Portanto, temos aqui ainda um campo em aberto de descentralização e de aproximação de públicos a esta arte magnífica que é a música erudita. A ideia é continuar a trabalhar”, rematou.
O Bragança ClassiFest arrancou no final de setembro e terminou este sábado, com um concerto da Orquestra Philharmonia Frankfurt, tendo contado com a lotação esgotada da maioria dos espetáculos.
Sem comentários:
Enviar um comentário