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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Um grande «bragançano» que foi o educador de D. Dinis


 Era para não vir aqui durante uns dias, porque ando ocupado a tentar convencer todas as universidades deste país, e de outros, a tomarem a «wikipédia» como base essencial do conhecimento... 

Mais a sério, hoje, numa longa conversa com um detentor de conhecimento «não wikipédico», vieram à baila as ilustres figuras trasmontanas que não são valorizadas nas suas próprias terras. Entre elas, abordei o tema daquele que é considerado o «maior rei medieval português», aquele que «estabeleceu as bases do moderno estado português», o «rei-poeta», o «rei-culto», o «rei-lavrador», o «rei-diplomata», o Grande Dom Dinis! E porque é que se falou de D. Dinis?

Apenas, e tão só, porque foi educado por um… «bragançano»! O qual também era Braganção! Foi o último grande Senhor destas terras, tendo sido muito mais do que isso. Foi o Aio de D. Dinis! Também seria, posteriormente, o seu Mordomo-mor, o mais alto cargo da cúria régia! E, antes disso, tinha sido o Meirinho-mor de D. Afonso III, o pai de D. Dinis. Ou como diz o maior historiador medieval português, o «primeiro polícia do reino», que Meirinho-mor era cargo de relevo na administração da justiça. E, “azare do caralhitchas”, era «bragançano»! O Cavaleiro, Rico-homem, que, de facto, “botou” ordem neste país por mais de vinte anos, no século XIII. 

Para lá disso, ele e D. Dinis até eram primos afastados, apenas porque partilhavam uns dos tetravós: os «desconhecidos» Conde D. Henrique e D. Teresa. Esse Cavaleiro (em letra maiúscula, porque para o ser era preciso ser armado), foi D. Nuno Martins de Chacim, que haveria de tomar o apelido da sua honra, embora os pais, que eram primos em segundo grau, ainda utilizassem o apelido «de Bragança». Foi o Senhor de muitas terras, nomeadamente a minha, a qual, nessa recuada época, ainda não tinha o «dos Cavalleyros» no nome. Apenas o obteria à custa de quê?… À custa do Cavaleiro «bragançano» que foi, entre outros cargos, o Meirinho-mor de D. Afonso III, e o Aio e Mordomo-mor de D. Dinis… Nada de transcendente… 

Para quem conheça o que resta do Mosteiro de Castro de Avelãs, o túmulo que por lá mora possui as «armas dos Chacins», presumindo-se que tenha sido a última morada deste ilustre Cavaleiro «bragançano», trineto do grande Fernão Mendes de Bragança, o «Bravo». Nada de especial..

Rui Rendeiro Sousa

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