Mais de uma dezena de empresas durienses vão procurar fechar negócios neste certame brasileiro.O presidente do IVDP, Manuel Cabral, baseia-se no aumento das vendas em 2011 para suportar o interesse da promoção no Brasil: “No Brasil os vinhos do Douro e do Porto tem tido um crescimento muito sustentado e muito interessante. Em 2011 o Brasil teve uma subida muito grande em termos de comercialização do vinho do Porto, tendo ultrapassado a Espanha.
Colocou-se pela primeira vez nos dez primeiros mercados de exportação de vinho do Porto. É um mercado que está em franco crescimento. Não é o IVDP que vende, são as empresas de vinho”, revelou. Esta aposta no Brasil também tem os olhos postos nos grandes eventos mundiais que o país vai receber, como o Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
O Douro quer aproveitar a oportunidade para fechar grandes negócios no Rio de Janeiro, que é já visto como um novo centro de negócios da América Latina.Apesar da crise que afeta a Europa, Manuel Cabral entende que os mercados do velho continente continuarão a ser os principais em termos de exportação de vinho do Porto. “Nós temos o nosso mercados-alvo.
O Brasil é um deles, manifestamente. É evidente que a Europa está numa situação difícil, na sua generalidade, contudo há mercados que se mantêm e os principais mercados dos vinhos do Douro e do Porto são europeus e vão continuar a sê-lo.
O que nós queremos é posicionarmo-nos, da forma mais adequada, nos diferentes mercados, em particular naqueles que abrem oportunidades maiores nos próximos tempos. E, manifestamente, o brasil é um desses casos”.
O IVDP aposta na promoção no Brasil, enquanto ao nível das vendas o volume de exportações está em queda há dez anos. Em 2011, o IVDP registou uma quebra de vendas de vinho do Porto para os mercados externos na ordem dos 11 por cento.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
in:brigantia.pt
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