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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Jovens apostam na apicultura - Negócio do mel é alternativa para jovens desempregados que querem dedicar-se a tempo inteiro ao sector

A apicultura é uma alternativa rentável para os jovens que querem criar o seu próprio emprego. A constatação é feita pelo presidente da Associação de Apicultores do Planalto Mirandês, Vítor Ferreira, que afirma que os recursos naturais do Parque Douro Internacional estão a ser explorados pelos vizinhos espanhóis, por falta de iniciativa dos produtores de mel do lado português.
Vítor Ferreira afirma que nos últimos dois anos tem havido um aumento do número de jovens a apostar no sector apícola, mas considera que ainda há espaço para a entrada de mais pessoas que queiram fazer da apicultura a sua profissão.
“A associação está a incentivar jovens para fazerem da apicultura o seu modo de vida e a rentabilizarem mais os produtos das colmeias, nomeadamente o pólen, propólis, cera de abelha, licor de mel, sabonetes de azeite e mel, ou mel com frutos”, enumera o responsável.
O futuro do sector passa por ganhar escala nos mercados, produzindo em maiores quantidades e apostando em derivados do mel que permitam rentabilizar o sector. Até agora, a média de idades das pessoas que produzem mel ronda os 60 anos e a actividade é explorada em part - time. O objectivo é mudar mentalidades e incentivar os jovens a investir neste sector. “Deixo um conselho aos jovens para olharem para a apicultura como uma oportunidade de sair da crise e de terem trabalho, criando o seu próprio emprego. É um sector que tem muita margem para crescer e há muito mercado para o mel”, garante Vítor Ferreira.
Na óptica do presidente da Associação de Apicultores, é preciso apostar na comercialização do mel directamente ao consumidor final. “Como é vendido a granel, quem vai tirar dividendos não são os produtores, mas sim os intermediários. O mel sai daqui a 2,5 euros e pode chegar ao mercado alemão ou francês a 14 ou 15 euros o quilo. Nós é que temos o trabalho, levamos as picadas a produzi-lo e quem faz o transporte e o coloca no mercado é que está a ter o lucro”, constata Vítor Ferreira.
Actualmente, a Associação do Planalto conta com 150 produtores associados, que têm uma produção a rondar as 150 toneladas/ano.

Parque Douro Internacional
tem potencialidades para
aumentar significativamente
a produção de mel

Vítor Ferreira garante que há condições para produzir muito mais, tendo em conta as potencialidades do Parque Natural do Douro Internacional, de onde se extrai o mel de rosmaninho (mel mais claro) e uma variedade mais escura, que resulta da combinação da urze, castanheiro e melaços de carvalho.
Estas condições permitem, ainda, que alguns produtores já estejam a apostar na certificação do mel em modo de produção biológico, para valorizarem o produto nos mercados nacional e internacional.

in:rba.pt

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