A população de Formil, no concelho de Bragança, está revoltada com o estado de abandono do cemitério da aldeia. As obras de ampliação estão paradas há cerca de um ano. Os habitantes da aldeia estão indignados com a entrada facilitada para os animais, que destroem as campas.
“É uma vergonha começarem há tanto tempo e ainda não estar arranjado. Aquilo está um deserto. Até entram os bichos, os cães e raposas e lobos. Ou tinham feito a obra ou não faziam nada. Eu quando passo ali digo assim que vergonha. Tem uma cancela com uma rede, aquilo é alguma coisa?”, questiona um popular.
“Entra para lá tudo, aquilo está aberto. Estragam, andam lá os cães a brincar e quando é para o outro dia está tudo estragado. Entram para lá os cães e as ovelhas, entra para lá tudo”, reclama outra habitante.
“É um problema porque vem uma raposa de noite entra para lá e pode andar lá a rapar nas campas”, atira outra pessoa.
A população reclama a conclusão das obras de ampliação, até porque a parte antiga do cemitério já não tem espaço para enterrar mais mortos.
“Precisávamos que as obras fossem para a frente. O cemitério de baixo já está cheio, agora têm que enterrar em cima, mas têm que o acabar e nunca mais o acabam”, afirmam os populares.
“Nem há onde enterrarem agora as pessoas. Já está tudo ocupado. Faz muita falta. Eu comprei lá terreno para três campas, já me ocuparam o meu terreno”, conta outra habitante de Formil.
A Brigantia contactou a presidente da Junta de Freguesia, que se recusou a prestar declarações gravadas sobre o assunto. Carolina Fernandes disse, apenas, que as obras vão ser retomadas, mas recusou avançar uma data para a resolução do problema.
Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt
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