O presidente da câmara de Torre de Moncorvo defende que os interesses dos proprietários de quintas devem ser salvaguardados em relação à construção do troço do IP2 que vai atravessar o concelho.
Este itinerário está incompleto pois não há entendimento para determinar o traçado do troço que vai ligar os distritos de Bragança e Guarda e que fará a travessia do Rio Sabor.
Mas Nuno Gonçalves apresenta uma solução.
“Eu penso que a continuação do IP2 desde a nova ponte até à Junqueira é de fácil resolução. Obviamente que temos o problema das vinhas e dos proprietários das quintas, mas eu penso que a solução pode passar pela construção do troço pelo lado da Fragada”, refere o autarca. “Se assim for, estes interesses ficam salvaguardados que agora têm de se conjugar com a possibilidade financeira da concessionária e da EDP para fazer essa ligação”, acrescenta. Declarações do autarca de Torre de Moncorvo numa entrevista ao Jornal Nordeste em que se manifesta preocupado com a saúde financeira do município. “Neste momento estamos a fazer uma auditoria interna pois só assim podemos ter uma noção dos valores exactos, mas andaremos numa dívida superior a 20 milhões de euros”, afirma.
Em funções há um mês e meio, Nuno Gonçalves já introduziu uma medida inovadora: o atendimento sem marcação ao munícipe. “É uma medida do presidente da câmara para os munícipes pois se eles têm necessidade de falar comigo, eu tenho de estar disponível para os ouvir e tentar resolver os seus problemas”, refere o autarca, salientando que “eu não aceito que um munícipe ou até um presidente de junta tenha de fazer uma marcação num dia previamente fixado para ser atendido”.
Excertos de uma entrevista que pode ler na íntegra na edição do Jornal Nordeste, que chega hoje às bancas.
Escrito por Brigantia
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