Mensageiro de Bragança: assumiu a Junta há oito meses. Que balanço faz até ao momento?
Paulo Veiga: Está a ser bom. No mandato anterior já se tinha preparado algum trabalho para quem viesse a seguir. Até ao momento, as obras ainda não apareceram pois estamos apenas a planeá-las agora, para que daqui a um ano ou dois possamos arrancar com elas.
MB.: O que é que faz falta à freguesia?
PV.: Sobretudo as acessibilidades, uma parte fundamental no ataque à desertificação das freguesias. Nesse sentido demos um passo importante. Vamos inaugurar, esta sexta-feira, a estrada que faz a ligação para Argozelo. É um primeiro passo para dar vida àquele planalto. Agora também em Valverde estão a terminar algumas obras, o que beneficia aquela zona. As acessibilidades são sempre importantes. Há casais que na existência de melhores condições de acesso, há uns 12 anos não tinham comprado apartamento na cidade. Teriam ficado na freguesia.
MB.: Como surgiu a ideia de fazer a Feira do Cordeiro?
PV.: Em primeiro lugar, para rentabilizar o multiusos. Depois, porque, como é uma zona de muito gado, não víamos nada reservado apenas para os pastores. Assim apareceu a feira do gado que acabará por valorizar a região. Já trouxe algum valor com a realização de concursos de gado ovino e assim deverá continuar.
MB.: O que é que as pessoas poderão encontrar este fim de semana?
PV.: A feira será constituída por 20 expositores. Este número serve como filtro para apenas colocar em exposição produtos de qualidade. Não são apenas cordeiros. Noventa por cento dos expositores presentes são da terra, com produtos regionais como, por exemplo, os de alguns projetos agrícolas (morangos, mirtilos, framboesas, queijos, pão e fumeiro).
in:mdb.pt
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