Em Duas Igrejas acabámos por entrar numa vacaria que avistámos da estrada. Fomos bem recebidos pelo Francisco, um rapaz de 31 anos responsável por aquelas vacas leiteiras (cerca de 200) que produzem 110 toneladas de leite por mês usados para a produção de queijo. Como eu tinha comido pouco ao pequeno almoço, e estava curioso por conhecer o sabor puro do leite de vaca, sem tratamento, perguntei-lhe se podia experimentar. Francisco riu-se e estendeu-me um copo cheio de "leite cru". O Tiago pediu-me para eu experimentar a bebida frente à câmara e para descrever o sabor no momento da prova. Claro está que estava na mira de uma careta ou esgar de nojo. Receei poder fazê-lo. Mas o conteúdo do copo surpreendeu-me.
Mal acabo de o beber, Francisco comenta: "Há pessoas que se sentem mal por beberem leite directo do animal, porque pode mexer com a barriga. E não sei se sabe, mas um copo cheio desses é tão nutritivo que equivale a uma posta mirandesa. Já não almoça". Certo. A verdade é que almocei (erro) e fiquei com tal barrigada que durou até de madrugada... (rimei)
Sem comentários:
Enviar um comentário