"Portugal, Meu Remorso" é um espectáculo a partir de textos de Alexandre O'Neil, com direcção artística e interpretação de Ana Nave e João Reis, dramaturgia de Maria Antónia Oliveira, apoio dramatúrgico de Rui Lagartinho, espaço sonoro de Francisco Leal, espaço cénico e vídeo de Patrícia Sequeira, desenho de luz de João Cachulo e figurinos de Rafaela Mapril.
Quando a escrita e na personalidade de O´Neill, se transforma em combustível sem limites, desígnio perfeito para uma vida inspirada: "Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor / O tapete que vai partir para o infinito / Esta noite ou uma noite qualquer".
Quando, num café do Príncipe Real, nos juntámos para dar um destino ao nosso enorme apreço pelo poeta, também nós procurávamos esse difícil compromisso entre tornar legíveis as várias explosões de sentido da sua poesia e, ao mesmo tempo, revelar uma unidade dramatúrgica visível para todos nós: imagens, canções, visões periféricas. Se, em muitos aspectos, O´Neill foi um poeta incompreendido e indecifrável, como o é tantas vezes a nossa "vidinha", é certo que se tornou um dos grandes do século vinte, com vida cheia e literalmente profícua a contaminar tantas e tantas criaturas.
Portugal, Meu Remorso é um tributo das nossas inquietações e incertezas, da nossa admiração pelo poeta que apostava tudo na vida "mesmo que errada". Esta noite ou uma noite qualquer, com algumas palavras de ódio e outras de amor, a nossa viagem é ao Portugal infinito de Alexandre O'Neill».
Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 24 de abril de 2015
Hora:21h30
Entrada: 6.00 Euros
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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