Uma exploração de cabras, em Bragança, tem sido alvo de ataques de cães vadios. Os prejuízos já ultrapassam os 4 mil euros. O último ataque a esta exploração, localizada na Quinta do Pinheiro, no lugar de S. Lázaro, em Bragança, ocorreu no passado fim-de-semana.
O proprietário da exploração, Carlos de Sá Carneiro, lamenta que não se consigam identificar os donos dos cães para poderem ser responsabilizados pelos prejuízos causados. “Desde o mês de Outubro que isto tem vindo a acontecer.
No primeiro dia do ataque mataram-me mais de 30 cabras. Há cerca de três semanas, a GNR ligou-me a dizer que estava uma cabra minha esfarrapada junto ao Centro de Educação Especial, tive que ir lá porque as minhas cabras estão identificadas e a responsabilidade é minha, ao contrário dos cães que não estão identificados.
Este fim-de-semana, foram mais seis cabras e seis cabritos, o que significa um prejuízo de mais de mil euros”, conta o produtor. Além de perder os animais, Carlos de Sá Carneiro, está também preocupado com as implicações que esta situação tem no pagamento dos subsídios que recebe pela exploração. “No dia 30 de Janeiro tive de comprar 30 cabras, a cem euros cada uma, para cumprir as regras impostas pelo Instituto de Financimento de Agricultura e Pescas (IFAP).
Não tendo o efectivo que tinha a 30 de Janeiro, já me informei que o IFAP não paga o prémio de caprinos. Nem que queira comprar agora mais cabras, eles não aceitam”, lamenta Carlos. No seu projecto de jovem agricultor, o produtor tinha um efectivo 147 cabras, agora tem 109, menos 38.
Nesta zona de animais, Bragança, existe um canil de que está sobrelotado.
Há moradores que acreditam que os cães possam ser provenientes desta infraestrutura. No entanto, os responsáveis pelo canil desmentem esta possibilidade, garantindo que o espaço está devidamente vedado e que os cães não têm como sair.
Escrito por Brigantia
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