Mais um ano que termina e um novo ciclo recomeça!
Terminaram as festividades na nossa bela cidade, depois de muitas tropelias, arrelias, chamadas de atenção, descontentamento, mau estar e outos adjectivos que tais…
Muita coisa correu bem, mas no prato da balança, continua a pesar e muito o que correu mal…
Iluminação, ETAR, arruamentos, atendimento público, (in)segurança, etc, etc, etc
Senão vejamos:
Foram gastos milhares de Euros em iluminação para as principais artérias da cidade, pompa e circunstância foram declaradas poupanças na ordem dos 60000€/ano… No entanto, sobe o preço da electricidade, e os gastos mantém-se na mesma, ou seja em horário matinal, continuamos a ter que recorrer às tecnologias, para ver um argueiro nos olhos, pois durante cerca de 2 horas da madrugada, noite escura, não há iluminação nas ruas e quem tem que ir para o trabalho, viajar, ir ao médico, ou pura e simplesmente praticar uns assaltos (estes diga-se que têm a vida facilitada e agradecem!) tem que ser com recurso a lanternas, iluminação dos telemóveis ou então terá que se adquirir o chamado lampião, pois as pilhas com os seus Ecovalores para reciclagem, começam a ficar um pouco caras para andar a gastar nestas andanças…
A Etar, foi um suplício para todos (ou quase) os moradores da cidade de Bragança, com especial incidência na zona Histórica, S. Sebastião e zonas adjacentes… Muito se reclamou, nada se resolveu, mas das 2 / 3, ou bem que se deixou de “arriar o calhau” em Bragança, ou então começaram a aplicar os produtos químicos a tempo e horas para que os cheiros nauseabundos não se manifestem… Desde o dia 25 de Dezembro que não se sente uma aragem com “cheirinho” no ar… Certamente que não será pelas notícias publicadas no Mensageiro de Bragança, nem na Rádio Brigantia a quem foram endereçadas mensagens para publicação de notícia e nem se deram ao trabalho de responder…
Nos arruamentos estão a ser feitas obras, reconversão de passeios, o qual seria de louvar desde que as mesmas fossem do início ao fim e não ficassem como gato escondido com rabo de fora, ou seja a faltar acabamentos, que nunca mais aparecem… Apesar de não ser homem de fé, tenho fé que um dia os mesmos sejam terminados…
Nos atendimentos públicos, continua-se a ser atendido como se de simples lacaios fossemos, independentemente das razões que nos levam a solicitar esses mesmos serviços… Qual carneirada a tirar a senha e esperar pacientemente pela sua vez, atendimento frio, sem um simples sorriso na face, e depois como se tudo isso não bastasse em tempo de espera e sabendo que os mesmos assuntos que poderiam estar disponíveis nos sites de cada serviço, têm o mesmo indisponível, por tempo indeterminado… Caso para perguntar se esse mesmo serviço estará disponível em tempo útil para o comum dos cidadãos, já algo embrenhado nas novas tecnologias…
No aspecto da insegurança, temos a certeza que as forças de segurança estão de pedra e cal no atendimento aos simples automobilistas, que se por qualquer motivo, deixam o carro estacionado mais tempo no parquímetro, lá vai mais uma multa para casa, se fica em 2ª fila, o mesmo, se fica com 2 rodas em cima do passeio, igual, se vais beber um copo ao café da moda, estarás seguro que estão à tua espera, mas… depois andas com medo nas ruas porque não têm iluminação, não sais de casa ou do prédio, sem ser em viatura até ao local onde tens que te deslocar, porque a cada esquina, podes ser assaltado, agredido, ou sei lá que mais te pode acontecer… Tudo junto cria condições para que a cidade já de si com pouquíssimos habitantes, ou bem que sai de casa em bandos de familiares ou amigos ou pura e simplesmente se mantém no suposto conforto de ua casa…
Tempos difíceis, que nos levam a pensar e repensar a nossa posição na sociedade, na nossa localidade e no nosso dia-a-dia… Vamos eleger mais um presidente da república (sim em minúsculas) e os gastos aproximados são de cerca de 3,4 Milhões de Euros (sim em Maiúsculas…) pelos 10 candidatos… coisa pouca para um país à beira da ruptura, onde a pobreza impera, onde se esperam os refugiados, com casa, cama, roupa lavada, emprego e dinheiro e os nossos “refugiados” sem abrigo muitas vezes nem uma malga de sopa têm para comer… Onde se gastam 1,5 Milhões de Euros em Arte para rechear o museu da EDP e um sem fim de noticias diárias a comerem-nos a carne, os ossos e a chupar-nos o tutano, nem sem as forças politicas se manifestarem contra as outras forças politicas, quais crianças embirrentas num qualquer recreio de Escola primária…
Fernando Aragão |
Bom ano de 2016
Sem comentários:
Enviar um comentário