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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Centenas de produtores do distrito de Bragança queixam-se de estragos em olival e montado devido à neve e gelo

Produtores de alguns concelhos do distrito queixam-se de estragos em olival e montado devido ao mau tempo da semana passada e pedem ajuda ao governo.
Alguns produtores de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e Mogadouro viram mais de 2 mil hectares de árvores afectadas, com ramos partidos ou mesmo completamente destruídas devido ao peso da neve e do gelo que afectaram a região na semana passada.

Na Apata – Associação de Produtores Agrícolas Tradicionais e Ambientais, sedeada em Mogadouro, foram centenas os produtores que pediram acompanhamento técnico para tratar das árvores que não foram totalmente dizimadas, como explica o presidente da associação, Armando Pacheco.

“Estão afectadas perto de 1000 hectares de olival e 1500 de montado, são muitos produtores que nos estão a alertar e os nossos técnicos têm percorrido a região em várias visitas e são várias centenas de agricultores que se têm estado a queixar e pedem apoio técnico à associação”, destaca.

As plantações mais afectadas correspondem a árvores novas, uma situação que acarreta prejuízos já que o mau tempo deixou mazelas a longo prazo.

“São olivais mais jovens, tem a ver com o peso da neve e do gelo, como se manteve muito tempo tornou-se um peso grande e as árvores não resistiram, partiram os ramos ou mesmo no tronco. Quando há um corte numa árvore é uma ferida e fica com mais probabilidade de uma infecção que trará uma doença à árvore, por isso devem ser tratados através de poda e aplicação de fungicidas”, frisa.

Os produtores pedem ajuda à tutela para minimizar os prejuízos, com apoios para pesticidas e alargamento por um mês do prazo para a poda do sobreiro.

A APATA representa mais de um milhar de agricultores nos concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro e Alfândega da Fé. 

Escrito por Brigantia

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