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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

O QUE FAZER EM BRAGANÇA – 12 LOCAIS A NÃO PERDER!

A cidade fortaleza, sentinela de fronteira, tem muito para descobrir e aqui deixo-vos o que fazer em Bragança.
A capital de distrito mais a norte e a segunda menos populosa guarda um rico património cultural e arquitetónico. Por aqui andaram os celtas que apelidaram os brigantinos, os romanos que colonizaram e organizaram o território, os suevos e visigodos que desenvolveram a agricultura e os mouros que deixaram vestígios em muitos dos nomes das povoações.

O que fazer em Bragança

1 – Castelo de Bragança

Sendo um dos castelos mais bem preservados e mais importantes de Portugal, o Castelo de Bragança atesta a importância histórica desta urbe como cidade fortaleza. Localizado na margem do rio Fervença, a sua construção remonta ao início da época medieval, no reinado de D. Dinis (século XIII).

Ao longo dos séculos o castelo foi sendo alvo de melhorias e reconstruções, sendo que hoje distingue-se ao longe a Torre de Menagem, símbolo de poder e último reduto de defesa da cidade. É aqui que funciona o Museu Militar de Bragança, com peças que vão desde o século XII à 1ª Guerra Mundial. Em torno do castelo, encontra-se a cidadela fortificada, com ruelas estreitas e de pedra, um núcleo urbano que existe desde o século XII e que guarda mais que 800 anos de história.


O Museu Militar de Bragança funciona de terça-feira a domingo das 9h às 12h e das 14h às 17h.

2 – Domus Municipalis

Ainda dentro da cidadela em torno do castelo, encontra-se o Domus Municipalis, prova do espírito comunitário e autónomo de Bragança. Edificado no início do século XVII, este edifício é um exemplar único de arquitetura civil em estilo românico.


Ainda que os fins de utilização do Domus Municipalis não sejam totalmente claros, acredita-se que tinha duas câmaras com dois grandes objetivos: o piso inferior funcionava como cisterna para armazenar água e o piso superior era um salão municipal, onde os “homens bons” da cidade se reuniam periodicamente para tomar decisões sobre a gestão da cidade, já que a capital lisboeta ficava a muitos quilómetros de distância (e dias de viagem).

3 – A “Porca” do Pelourinho Medieval


Continuando na cidadela, irão encontrar o pelourinho medieval mais caricato de sempre. Apesar da edificação da coluna principal com a cruz datar do século XIII (do mesmo período histórico da edificação inicial do castelo), na base do pelourinho encontra-se uma enorme estátua da “porca da vila” (uma escultura proto-histórica, provavelmente do século 400 A.C.), associado a um simbolismo pagão de poder. Não se sabendo ao certo o porquê da inclusão desta estátua num monumento que representa o poder municipal e a unidade da nação, a minha teoria é que, tal como o Domus Municipalis, a “porca da vila” atesta, mais uma vez, a afirmação de Bragança como uma cidade autónoma e de poder no período medieval.

4 – Museu Ibérico da Máscara e do Traje

Bragança prima pela qualidade dos seus museus. O primeiro da lista é o Museu Ibérico da Máscara e do Traje, onde se encontram os trajes dos mascarados.

Afirmando-se como um espaço de divulgação das tradições relacionadas com as máscaras da região transmontana e de Zamora, o seu principal objetivo é dar a conhecer este elemento cultural único utilizado nas chamadas “festas de inverno” que decorrem nesta região desde a quadra natalícia ao período do Carnaval.


O museu funciona de terça a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Tem um custo de admissão de 1 euro, e podem também ser agendadas visitas guiadas. Fica localizado na rua D. Fernão “O Bravo”, 24/26.

5 – Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

Aquela que é talvez a pintora portuguesa mais conceituada de sempre nasceu numa vila no distrito de Bragança e é aqui que se encontra o centro de arte que lhe presta homenagem com exposições permanentes e temporárias que mostram o espólio de Graça Morais e outros artistas contemporâneos. Um museu absolutamente obrigatório para visitar em Bragança.


O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais encontra-se no antigo Solar dos Veiga Cabral, recuperado pelo arquiteto Souto Moura e inaugurado em 2008. Encerra à segunda-feira. Está aberto das 10h00 às 18h30 e a entrada custa 2 euros.

6 – Museu do Abade de Baçal

Localizado no antigo Paço Episcopal de Bragança, o museu do Abade de Baçal constrói uma narrativa social, histórica, religiosa e política da região transmontana, desde os tempos da pré-história ao século XIX.

O museu funciona de terça a domingo das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Fica localizado na rua Abílio Beça, 27.

7 – Igreja de São Bento

A primeira das três igrejas mais importantes da região foi edificada no século XVI e ainda hoje são visíveis as pedras de armas na fachada e o frontão de estilo barroco.

No interior da igreja de São Bento, além das pinturas de Manuel Caetano Fortuna, temos a capela-mor com um retábulo do século XVIII.

8 – Igreja de Santa Maria

Localizada dentro das muralhas da cidadela, a igreja de Santa Maria – também conhecida por igreja de Nossa Senhora do Sardão – é a mais pitoresca. Considerada como a mais antiga da cidade, foi alterada ao longo do tempo e hoje apresenta um estilo barroco, com duas colunas frontais decoradas com vides e cachos.


O interior é composto por três naves decoradas por pinturas cenográficas. Destaca-se também a capela-mor e o retábulo a Santo Estêvão.

9 – Igreja de São Vicente


Esta igreja passa despercebida se não soubermos a lenda que ali mora. Acredita-se que foi neste local que D. Pedro e D. Inês de Castro se casaram em segredo. A revelação feita por D. Pedro depois de se tornar o oitavo rei de Portugal nunca foi provada, mas nas traseiras da entrada da igreja encontra-se o painel em azulejo que relembra o drama amoroso mais popular da história portuguesa.

10 – Corredor Verde do Fervença

Este espaço verde acompanha o rio Fervença do castelo à Ponte do Fervença, ao longo de duas vias pedonais, uma em cada lado do rio. Ao longo do percurso existem várias pontes de ferro que permitem atravessar o rio. Ao longo do ano existem várias feiras, exposições e atividades organizadas ao ar livre que por aqui passam e que dão vida ao Parque Urbano do Fervença, tornando-o um local indispensável a visitar em Bragança.

11 – Miradouro de São Bartolomeu

Localizado a menos de 5 quilómetros do centro da cidade, a subida ao miradouro de São Bartolomeu dá-nos uma panorâmica ampla de Bragança e do seu castelo.

Fica localizado na Estrada de São Bartolomeu, em frente ao Santuário de São Bartolomeu.

12 – Centro de Ciência Viva de Bragança

Para os mais novo, o Centro de Ciência Viva de Bragança permite explorar temas como a energia, o ambiente e a reciclagem, através de várias exposições permanentes: “Pegada Ecológica”, “Corrida de Caracóis”, “Bolo de Anos” e “Ambiente e Qualidade de Vida”.


O centro funciona de terça a sexta das 10h00 às 18h00, e sábado, domingos e feriados das 11h às 19h00. A admissão custa 2,50€ (1€ para crianças até aos 6 anos).

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