Quantas vezes eu já tinha lido o que está escrito nestes sacos plásticos.
Lido, já tinha, mas entendido ainda não.
O que eu tinha lido era que eles, bons rapazes e raparigas, e preocupados com o meio ambiente, não foram perfeitos e apenas tinham conseguido fazer o saco com 80% de material reciclado.
E nós pensamos, do mal o menos.
Mas, agora que o saco lhes chegou às mãos... e a partir de agora, todas as componentes são 100% recicladas ou recicláveis.
Mas... NÃO!
O que está escrito no saco é que é 100% reutilizável... ?
Reutilizável não quer dizer que pode ser utilizado novamente? Pois quer.
Assim sendo, o que lá está escrito é que pode ser utilizado as vezes que quisermos, pelo menos, até se romper...
A Língua portuguesa é tramada.
HM
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SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
A Morte de uma ilusão
Por: Silvino dos Santos Potêncio
(colaborador do "Memórias...e outras coisas..")
Emigrante Transmontano em Natal/Brasil – desde 1979
O Poeta Guillaume Victor Émile Augier, ele nos dizia lá da sua Bela Côte D’Azur… Sofre-se mais vezes pela morte de uma ilusão do que pela perda de uma realização!
Com base nesse pensamento eu acrescento: Falar é fácil, dificil é realizar!... são estas as palavras que muitas vezes escutamos de quem não consegue realizar algo de seu, ou para o qual tenha disso sido incumbido.
- Escrever é nada mais, nada menos, do que exteriorizar o que nos vai dentro do pensamento, apenas com a diferença de que os pensamentos feitos em palavras, essas leva-as o vento!
Enquanto que os pensamentos escritos eles se perenizam, se divulgam e são aceitos ou recusados dependendo de cada leitor.
Nós, os Emigrantes do tempo do "assalto à França", à Alemanha, ao Luxemburgo, e mais tarde aos demais países que nos acolheram depois da crise dos anos "se senta" ( se senta aí, aonde houvér lugar para isso, à espera dos anos "se tenta") e se tenta arranjar emprego, onde for possível, nós acabámos por nos acostumar com a ideia da redescoberta das nossas tradições seculares; seguir o caminho dos nossos ancestrais caminhos do mar e escutar a voz do poeta porque "navegar é preciso"!
Restabelecidas que foram as liberdades democráticas no velho "recto ângulo" da europa, lá onde o mar começa e a terra termina sempre em chamas de saudade, sejam elas alimentadas pelo sonho de um dia voltar, ou até mesmo pelos descasos administrativos onde só se previne o que já é, e está irremediavelmente perdido, nós sofremos a mesma força da impotência no combate à estupidez dos homens que a natureza não perdoa.
- Sabemos todos que as condições climáticas são novas, são diferentes, são mais inclementes do que nunca, todavia outros países as sofrem de igual forma, e nem por isso são castigados como o nosso velho torrão natal.
- Eu até nem lhe chamaria mais por este nome, ao palmo de terra que lá deixei, mas sim um pequeno e minúsculo pedaço de carvão, depois de tantas vezes que a chama já lhe lambeu as berças.
- Chegamos ao mês das "vacanças" e com isso trazemos na alma o temor da incerteza! Relatos de acidentes mortais, outros não menos prejudiciais ocupam as "pantallas" dos televisores, os écrans dos monitores e mais sofisticadamente - agora modernamente proliferados e pr'a frentex - são os visores dos telemóveis!
... estáaaaalá!!???
- Alá esteje cuntigo tumbém! ó pá, ou estou aqui na santa terrinha, pá...
- tu vistes-me!?... e tu onde estás?
- parece qu'és burro pá!,
- aatão num estás a olhar p'ro monitor?
- ou!?,... burro ou!?, hein...burro és tu caraaaaago.
- bem ou estou, estou cá sim!, pá, mas é que... épá, peraíiiii...
Ahhhhtchibum! Catrapum! shrrrrriiimmmm,.... pum, catrapum! e de repente o estálaaaaaaa por aí foi ladeira abaixo, até bater n'ua fraga de bico arrebitado!
- Ai minha Nossa Senhora!,
Ai mou Jasuis dos Passos,
Ai Nossa Senhora da Assunção lá da aldeia de Vilas Boas... ai, ai, ai!...
- Nisto "xigou" o sô guarda, que não toca na banda mas veste o modelo GNR.
- Olhou, viu, e em primeiro lugar bateu a continência, enquanto o infractor continuava lá dentro da viatura toda escambalhada!...
Oh que pena, era tão bonito, mesmo comprado na loja "d'occasion"!
- Ai minha Nossa Senhora!,
- Ai mou Jesus dos Passos, (deixa-me gemer mais um pouquinho a ver se o home esquece a missão de combate do próximo mês lá nos "balcãs".)
- Ai Nossa Senhora da Assunção!,... ajuda-me aqui.
Oh minha Nossa Senhora do Amparo lá de Mirandela, valei-me aqui que eu nunca tinha tido um acidente, foi a primeira vez, acredite ó sô guarda!
- Tá bem, tá bem... voismecê tem dinheiro consigo?
Aatãon ó sô guarda!,... u qué qu'é isso home de Dous!?... tou aqui todo cubrado da espinha e voismecê inda me pergunta se tenho dinheiro!?... peis é claro que tenho, mas purquê?!
- Tá no regulamento!
A "coima" paga à vista e no acto da infracção é mais barata, sabia?!
Oh minha Nossa Senhora do Amparo!,... aatãon é isso é!?
A estrada está mal construída… é o que éeeee!
- Os "gajos" da Junta meteram a mão no orçamento e surripiaram uns trocados para irem de férias lá nas ilhas "sei... Cheles" e nós aqui é que pagamos essa tal de "coima"!?
- u qué qu'é isso home de Dous!?
Olhe, "voismecê" tenha calma e vá lá mostre-me logo a carteira porque senão eu posso até "en cu adrá-lo" (uma forma do verbo "encuadrar" do português arcaico-douroiense) na infracção anterior que é muito mais grave, e ainda fica sem carta, sem email e até sem fax para avisar aos parentes.
- u qué qu'é isso home de Dous!?
"voismecê" vinha a falar ao telemóvel e quando olhou de novo p'ra estrada "voismecê" despencou pela ribanceira abaixo mais depressa do que se faz a troca de pneus da "ferrari" com a testa rosa como a sua! Voismecê quer pagar a coima, ou não!?
- "voismecê" tá doido...
- u qué qu'é isso home de Dous!?... eu não falei nada no telemóvel.
Eu só peguei nele para tirar uma fotografia a mostrar que eu estava aqui na santa terrinha, pô!
Diga-me cá; "voismecê" já foi emigrante, sabe cumé qui é home, né!?
- Temos que dizer p'rós amigos por onde "andemos", etc e tal e coisa.
Olhe, "voismecê" tenha calma.
Ou paga estas duas que já estão registradas aqui no meu PC (de bordo) ou quer que eu lhe aplique a "coima" anterior?!
- u qué qu'é isso home de Dous!? Aatãon qual é a coima anterior?
- "voismecê" tá lembrado da velocidade que vinha antes de se despistar, ou seja antes de se "desestradar" ou melhor dizendo actualmente, antes de se "desitinerar" (entenda-se: aquele que sai do "Itinerário Preferencial") aqui pola ribanceira abaixo?
- e a conversa continuou enquanto a gasolina espalhada pela área foi se alastrando.
Ó sô guarda!, qual a "coima" anterior à anterior?
- Porquê?
- Eu nunca fico a dever nada a ninguém, muito menos ao Estado lastimável em que estamos.
- Aqui nos seus documentos consta que "voismecê" nasceu no dia primeiro de abril de mil novecentos e... olhe!, - eu acho que a sua "coima" anterior ela foi cometida mais ou menos uns nove meses antes desta data! - quer pagar ou não?
Deixe isso p'ra lá.
- Afinal nós já estamos mesmo no fundo poço, e acho até que estas chamas em volta de nós dois aqui a conversar elas devem ser alguma coisa parecida com aquilo que se pode chamar de inferno na terra.
A benção minha Nossa Senhora da Assunção!
- Pena que não posso te visitar lá na próxima semana... mas p'ro ano eu vou, se Deus quisér.
(colaborador do "Memórias...e outras coisas..")
Emigrante Transmontano em Natal/Brasil – desde 1979
O Poeta Guillaume Victor Émile Augier, ele nos dizia lá da sua Bela Côte D’Azur… Sofre-se mais vezes pela morte de uma ilusão do que pela perda de uma realização!
Com base nesse pensamento eu acrescento: Falar é fácil, dificil é realizar!... são estas as palavras que muitas vezes escutamos de quem não consegue realizar algo de seu, ou para o qual tenha disso sido incumbido.
- Escrever é nada mais, nada menos, do que exteriorizar o que nos vai dentro do pensamento, apenas com a diferença de que os pensamentos feitos em palavras, essas leva-as o vento!
Enquanto que os pensamentos escritos eles se perenizam, se divulgam e são aceitos ou recusados dependendo de cada leitor.
Nós, os Emigrantes do tempo do "assalto à França", à Alemanha, ao Luxemburgo, e mais tarde aos demais países que nos acolheram depois da crise dos anos "se senta" ( se senta aí, aonde houvér lugar para isso, à espera dos anos "se tenta") e se tenta arranjar emprego, onde for possível, nós acabámos por nos acostumar com a ideia da redescoberta das nossas tradições seculares; seguir o caminho dos nossos ancestrais caminhos do mar e escutar a voz do poeta porque "navegar é preciso"!
Restabelecidas que foram as liberdades democráticas no velho "recto ângulo" da europa, lá onde o mar começa e a terra termina sempre em chamas de saudade, sejam elas alimentadas pelo sonho de um dia voltar, ou até mesmo pelos descasos administrativos onde só se previne o que já é, e está irremediavelmente perdido, nós sofremos a mesma força da impotência no combate à estupidez dos homens que a natureza não perdoa.
- Sabemos todos que as condições climáticas são novas, são diferentes, são mais inclementes do que nunca, todavia outros países as sofrem de igual forma, e nem por isso são castigados como o nosso velho torrão natal.
- Eu até nem lhe chamaria mais por este nome, ao palmo de terra que lá deixei, mas sim um pequeno e minúsculo pedaço de carvão, depois de tantas vezes que a chama já lhe lambeu as berças.
- Chegamos ao mês das "vacanças" e com isso trazemos na alma o temor da incerteza! Relatos de acidentes mortais, outros não menos prejudiciais ocupam as "pantallas" dos televisores, os écrans dos monitores e mais sofisticadamente - agora modernamente proliferados e pr'a frentex - são os visores dos telemóveis!
... estáaaaalá!!???
- Alá esteje cuntigo tumbém! ó pá, ou estou aqui na santa terrinha, pá...
- tu vistes-me!?... e tu onde estás?
- parece qu'és burro pá!,
- aatão num estás a olhar p'ro monitor?
- ou!?,... burro ou!?, hein...burro és tu caraaaaago.
- bem ou estou, estou cá sim!, pá, mas é que... épá, peraíiiii...
Ahhhhtchibum! Catrapum! shrrrrriiimmmm,.... pum, catrapum! e de repente o estálaaaaaaa por aí foi ladeira abaixo, até bater n'ua fraga de bico arrebitado!
- Ai minha Nossa Senhora!,
Ai mou Jasuis dos Passos,
Ai Nossa Senhora da Assunção lá da aldeia de Vilas Boas... ai, ai, ai!...
- Nisto "xigou" o sô guarda, que não toca na banda mas veste o modelo GNR.
- Olhou, viu, e em primeiro lugar bateu a continência, enquanto o infractor continuava lá dentro da viatura toda escambalhada!...
Oh que pena, era tão bonito, mesmo comprado na loja "d'occasion"!
- Ai minha Nossa Senhora!,
- Ai mou Jesus dos Passos, (deixa-me gemer mais um pouquinho a ver se o home esquece a missão de combate do próximo mês lá nos "balcãs".)
- Ai Nossa Senhora da Assunção!,... ajuda-me aqui.
Oh minha Nossa Senhora do Amparo lá de Mirandela, valei-me aqui que eu nunca tinha tido um acidente, foi a primeira vez, acredite ó sô guarda!
- Tá bem, tá bem... voismecê tem dinheiro consigo?
Aatãon ó sô guarda!,... u qué qu'é isso home de Dous!?... tou aqui todo cubrado da espinha e voismecê inda me pergunta se tenho dinheiro!?... peis é claro que tenho, mas purquê?!
- Tá no regulamento!
A "coima" paga à vista e no acto da infracção é mais barata, sabia?!
Oh minha Nossa Senhora do Amparo!,... aatãon é isso é!?
A estrada está mal construída… é o que éeeee!
- Os "gajos" da Junta meteram a mão no orçamento e surripiaram uns trocados para irem de férias lá nas ilhas "sei... Cheles" e nós aqui é que pagamos essa tal de "coima"!?
- u qué qu'é isso home de Dous!?
Olhe, "voismecê" tenha calma e vá lá mostre-me logo a carteira porque senão eu posso até "en cu adrá-lo" (uma forma do verbo "encuadrar" do português arcaico-douroiense) na infracção anterior que é muito mais grave, e ainda fica sem carta, sem email e até sem fax para avisar aos parentes.
- u qué qu'é isso home de Dous!?
"voismecê" vinha a falar ao telemóvel e quando olhou de novo p'ra estrada "voismecê" despencou pela ribanceira abaixo mais depressa do que se faz a troca de pneus da "ferrari" com a testa rosa como a sua! Voismecê quer pagar a coima, ou não!?
- "voismecê" tá doido...
- u qué qu'é isso home de Dous!?... eu não falei nada no telemóvel.
Eu só peguei nele para tirar uma fotografia a mostrar que eu estava aqui na santa terrinha, pô!
Diga-me cá; "voismecê" já foi emigrante, sabe cumé qui é home, né!?
- Temos que dizer p'rós amigos por onde "andemos", etc e tal e coisa.
Olhe, "voismecê" tenha calma.
Ou paga estas duas que já estão registradas aqui no meu PC (de bordo) ou quer que eu lhe aplique a "coima" anterior?!
- u qué qu'é isso home de Dous!? Aatãon qual é a coima anterior?
- "voismecê" tá lembrado da velocidade que vinha antes de se despistar, ou seja antes de se "desestradar" ou melhor dizendo actualmente, antes de se "desitinerar" (entenda-se: aquele que sai do "Itinerário Preferencial") aqui pola ribanceira abaixo?
- e a conversa continuou enquanto a gasolina espalhada pela área foi se alastrando.
Ó sô guarda!, qual a "coima" anterior à anterior?
- Porquê?
- Eu nunca fico a dever nada a ninguém, muito menos ao Estado lastimável em que estamos.
- Aqui nos seus documentos consta que "voismecê" nasceu no dia primeiro de abril de mil novecentos e... olhe!, - eu acho que a sua "coima" anterior ela foi cometida mais ou menos uns nove meses antes desta data! - quer pagar ou não?
Deixe isso p'ra lá.
- Afinal nós já estamos mesmo no fundo poço, e acho até que estas chamas em volta de nós dois aqui a conversar elas devem ser alguma coisa parecida com aquilo que se pode chamar de inferno na terra.
A benção minha Nossa Senhora da Assunção!
- Pena que não posso te visitar lá na próxima semana... mas p'ro ano eu vou, se Deus quisér.
Silvino dos Santos Potêncio, nascido a 04/11/1948, é natural da Aldeia de Caravelas no Concelho de Mirandela – Trás-Os-Montes - Portugal.
Este Autor tem centenas de crónicas, algumas já divulgadas sob o Título genérico de “Crônicas da Emigração”. Algumas destas crónicas são memórias dos meus 57 anos na Emigração foram incluídas nos Blogs que todavia estão inacessíveis devido ao bloqueio do Portugalmail.pt, porém algumas foram já transcritas para a Página Literária.
Presidente Fundador do Clube Português de Natal e Membro activo de várias páginas em jornais virtuais ligados ao Mundo da Lusofonia.
01 – POEMAS DE ANGOLA – “Eu, O Pensamento, A Rima!...”
02 – E-Book (Livro Electrônico): “UM CONVITE P’RA TOMAR CHÁ”
03 - CURRIÇAS DE CARAVELAS- TROVAS COMENTADAS é uma Antologia que contém Trovas e Textos Auto Biográficos da Aldeia Transmontana.
São livros da minha autoria já prontos para Edição e publicação brevemente.
Actualmente mantenho uma página literária própria, como Emigrante Transmontano em Natal/Brasil, no Portal Recanto das Letras.
O sitio do Escritor Silvino Potêncio www.silvinopotencio.net está aberto a visitas de todos os leitores de Língua Portuguesa.
Hospitalização domiciliária já é um sucesso em Bragança
Em meio ano de funcionamento, a medida apresenta uma taxa de aceitação por parte dos doentes na ordem dos 90%.
A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) da Unidade Local de Saúde do Nordeste já tratou, nas suas residências, 45 doentes, que optaram pela recuperação no domicílio em vez do convencional internamento hospitalar.
O modelo de prestação de cuidados de saúde no seio familiar foi implementado no distrito de Bragança em julho do ano passado e em cerca de seis meses apresenta uma taxa de aceitação por parte dos doentes na ordem dos 90%.
“A taxa de sucesso ao nível dos tratamentos é atestada pelos resultados obtidos por esta Unidade que, até à data, não registou nenhum reinternamento de doentes acompanhados no domicílio e não tem casos de readmissão no hospital às 72 horas ou de idas ao Serviço de Urgência de forma não programada. E também não há registo de mortes de doentes em recuperação no domicílio”, refere em comunicado a ULS do Nordeste.
A unidade de saúde refere que a alternativa ao internamento convencional “permite uma recuperação mais rápida do doente no seio familiar, contribuindo assim para a redução de infeções e de complicações associadas ao meio hospitalar”, explicando que “a demora média de internamento do total de doentes tratados até ao momento, por esta unidade, ronda os oito dias”.
A UHD da ULS do Nordeste tem, atualmente, capacidade para cinco camas de internamento no domicílio, na cidade de Bragança, estando previsto, de futuro, o aumento do número de camas e o alargamento da área de influência da valência hospitalar.
A unidade funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e conta com uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde, que assegura o acompanhamento dos doentes em casa, através de visitas domiciliárias ao longo do dia e noite.
A admissão dos doentes é efetuada de acordo com critérios clínicos e sociais, sendo essencial dispor de apoio familiar ou de um cuidador informal, e assenta no princípio da aceitação voluntária.
“A assistência de qualidade e de proximidade aliada ao conforto da recuperação no seio familiar têm contribuído para a satisfação generalizada dos doentes e dos cuidadores/familiares”, realça a ULS do Nordeste.
Gustavo Vaz, de 38 anos, necessitou de internamento para o tratamento de uma pneumonia. Foi-lhe explicado o funcionamento desta modalidade de internamento e aceitou a recuperação no domicílio, com o apoio da esposa.
“Sinto-me mais confortável em casa, no meu espaço, do que no hospital. E tenho cá a mesma assistência como se estivesse lá. Estou muito satisfeito. São incansáveis”, conta Gustavo Vaz.
Também Ivone Calado optou pelo internamento do seu pai em casa, um doente de 87 anos, que necessitou de tratamento na sequência de uma infeção urinária e mostra-se satisfeita com o serviço prestado, não poupando nos elogios à equipa da Unidade de Hospitalização Domiciliária.
“São todos muito atenciosos connosco, tratam muito bem do meu pai e dão apoio a mim e à minha mãe, explicando tudo o que eles fazem e também o que nós podemos e devemos fazer para o ajudar a recuperar”, afirma Ivone Calado, acrescentando que se sente mais segura em casa, porque tem oportunidade de estar sempre perto do pai.
“Sabemos que a qualquer instante podemos contactar com a equipa por uma linha direta. Sentimo-nos seguros”, declara.
Segundo a Unidade Local de Saúde do Nordeste, entre os motivos de internamento, as patologias mais frequentes estão relacionadas com o aparelho respiratório, urinário, cardiovascular e gastrointestinal.
Foto: DR |
O modelo de prestação de cuidados de saúde no seio familiar foi implementado no distrito de Bragança em julho do ano passado e em cerca de seis meses apresenta uma taxa de aceitação por parte dos doentes na ordem dos 90%.
“A taxa de sucesso ao nível dos tratamentos é atestada pelos resultados obtidos por esta Unidade que, até à data, não registou nenhum reinternamento de doentes acompanhados no domicílio e não tem casos de readmissão no hospital às 72 horas ou de idas ao Serviço de Urgência de forma não programada. E também não há registo de mortes de doentes em recuperação no domicílio”, refere em comunicado a ULS do Nordeste.
A unidade de saúde refere que a alternativa ao internamento convencional “permite uma recuperação mais rápida do doente no seio familiar, contribuindo assim para a redução de infeções e de complicações associadas ao meio hospitalar”, explicando que “a demora média de internamento do total de doentes tratados até ao momento, por esta unidade, ronda os oito dias”.
A UHD da ULS do Nordeste tem, atualmente, capacidade para cinco camas de internamento no domicílio, na cidade de Bragança, estando previsto, de futuro, o aumento do número de camas e o alargamento da área de influência da valência hospitalar.
A unidade funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e conta com uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde, que assegura o acompanhamento dos doentes em casa, através de visitas domiciliárias ao longo do dia e noite.
A admissão dos doentes é efetuada de acordo com critérios clínicos e sociais, sendo essencial dispor de apoio familiar ou de um cuidador informal, e assenta no princípio da aceitação voluntária.
“A assistência de qualidade e de proximidade aliada ao conforto da recuperação no seio familiar têm contribuído para a satisfação generalizada dos doentes e dos cuidadores/familiares”, realça a ULS do Nordeste.
Gustavo Vaz, de 38 anos, necessitou de internamento para o tratamento de uma pneumonia. Foi-lhe explicado o funcionamento desta modalidade de internamento e aceitou a recuperação no domicílio, com o apoio da esposa.
“Sinto-me mais confortável em casa, no meu espaço, do que no hospital. E tenho cá a mesma assistência como se estivesse lá. Estou muito satisfeito. São incansáveis”, conta Gustavo Vaz.
Também Ivone Calado optou pelo internamento do seu pai em casa, um doente de 87 anos, que necessitou de tratamento na sequência de uma infeção urinária e mostra-se satisfeita com o serviço prestado, não poupando nos elogios à equipa da Unidade de Hospitalização Domiciliária.
Foto: DR |
“Sabemos que a qualquer instante podemos contactar com a equipa por uma linha direta. Sentimo-nos seguros”, declara.
Segundo a Unidade Local de Saúde do Nordeste, entre os motivos de internamento, as patologias mais frequentes estão relacionadas com o aparelho respiratório, urinário, cardiovascular e gastrointestinal.
Olímpia Mairos
Mais de 900 alunos de Macedo estão hoje sem aulas devido à greve da função pública
Por Macedo, 900 alunos da Escola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros estão hoje sem aulas devido à greve dos trabalhadores da função pública.
Paulo Dias, diretor do Agrupamento de Escolas da cidade, deixa saber que os estudantes do 3º ao 12º anos foram mandados para casa esta manhã:
“Tivemos que passar a informação quer aos pais quer aos formadores de que os alunos do 3º ao 12º ano não têm aulas porque a esmagadora maioria dos funcionários não apareceram nos postos de trabalho. Mais de 900 alunos estão sem aulas. No polo 1 há apenas uma turma sem aulas, o resto está a funcionar.”
Apesar de os alunos dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário à sexta-feira só terem aulas de manhã, o diretor diz que estas paralisações prejudicam sempre os alunos, principalmente numa fase de início de período:
“Há sempre prejuízo até porque este ano já será o quarto dia em que temos de suspender a atividade letiva por falta de funcionários devido à greve. No caso do 1º ciclo o impacto acaba por ser maior, no entanto estava prevista a ida dos alunos à Feira da Caça, o que significa que em termos de aulas acaba por não ter muito prejuízo.”
Escolas fechadas, centros de saúde e hospitais com serviços mínimos, tribunais a meio gás e lixo por recolher são apenas alguns dos reflexos deste dia de greve convocada pelos sindicatos da função pública para esta sexta-feira.
Os trabalhadores do Estado estão em protesto contra os aumentos salariais de 0,3% previstos no Orçamento do Estado para 2020.
José Abraão dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública – FESAP refere que a atualização salarial proposta pelo Governo “é ridícula” não sendo aceite pelos trabalhadores. José Abraão espera que a proposta seja revista antes da aprovação final do Orçamento de Estado:
“Os trabalhadores da administração pública sem aumentos salariais, dez anos depois estão cansados, por isso protestam. A adesão é significativa nas escolas de Norte a Sul do país. No caso da saúde há consultas adiadas, cirurgias e também a justiça e câmaras municipais foram afetadas. Esperamos que o Governo repense e venha a considerar que tem de haver mais margem. Queremos condições para negociação.”
Os trabalhadores estão hoje em greve mesmo sabendo que no próximo dia 10 de fevereiro está marcada uma nova ronda negocial entre os sindicatos e o Governo.
Paulo Dias, diretor do Agrupamento de Escolas da cidade, deixa saber que os estudantes do 3º ao 12º anos foram mandados para casa esta manhã:
“Tivemos que passar a informação quer aos pais quer aos formadores de que os alunos do 3º ao 12º ano não têm aulas porque a esmagadora maioria dos funcionários não apareceram nos postos de trabalho. Mais de 900 alunos estão sem aulas. No polo 1 há apenas uma turma sem aulas, o resto está a funcionar.”
Apesar de os alunos dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário à sexta-feira só terem aulas de manhã, o diretor diz que estas paralisações prejudicam sempre os alunos, principalmente numa fase de início de período:
“Há sempre prejuízo até porque este ano já será o quarto dia em que temos de suspender a atividade letiva por falta de funcionários devido à greve. No caso do 1º ciclo o impacto acaba por ser maior, no entanto estava prevista a ida dos alunos à Feira da Caça, o que significa que em termos de aulas acaba por não ter muito prejuízo.”
Escolas fechadas, centros de saúde e hospitais com serviços mínimos, tribunais a meio gás e lixo por recolher são apenas alguns dos reflexos deste dia de greve convocada pelos sindicatos da função pública para esta sexta-feira.
Os trabalhadores do Estado estão em protesto contra os aumentos salariais de 0,3% previstos no Orçamento do Estado para 2020.
José Abraão dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública – FESAP refere que a atualização salarial proposta pelo Governo “é ridícula” não sendo aceite pelos trabalhadores. José Abraão espera que a proposta seja revista antes da aprovação final do Orçamento de Estado:
“Os trabalhadores da administração pública sem aumentos salariais, dez anos depois estão cansados, por isso protestam. A adesão é significativa nas escolas de Norte a Sul do país. No caso da saúde há consultas adiadas, cirurgias e também a justiça e câmaras municipais foram afetadas. Esperamos que o Governo repense e venha a considerar que tem de haver mais margem. Queremos condições para negociação.”
Os trabalhadores estão hoje em greve mesmo sabendo que no próximo dia 10 de fevereiro está marcada uma nova ronda negocial entre os sindicatos e o Governo.
Escrito por ONDA LIVRE E UNIVERSIDADE FM
Feira da Caça em Macedo de Cavaleiros espera 40 mil visitantes
Em Macedo de Cavaleiros, já começou a XXIV Feira da Caça e Turismo e a Festa dos Caçadores do Norte, que decorre até domingo.
O investimento da autarquia neste certame ultrapassa os 100 mil euros, com retorno considerável para a região, que por esses dias recebe cerca de 40 mil visitantes, quase o triplo da população do concelho, refere o vereador da Câmara Municipal, Rui Vilarinho.
Quanto ao cartaz, além das atividades habituais, ligadas ao sector cinegético, está hoje em destaque o II Seminário Internacional de Turismo do Interior, que segundo o vereador foi um sucesso o ano passado e, por isso, vão dar continuidade em prol dos interesses do território.
Nesta edição fica de fora o BTT GPS Epics. Em compensação, o programa conta agora com o Trail Rota do Corço a contar para a Taça Distrital de Corrida de Montanha e uma caminhada com a mesma rota.
Presentes vão estar cerca de 150 expositores, o mesmo número da edição anterior.
Provas cinegéticas, montarias, demonstrações de caça a cavalo, feira de produtos e demonstrações são só algumas das actividades que vão fazer parte desta XXIV Feira da Caça e do Turismo e da XXVI Festa dos Caçadores do Norte, que acontece até domingo no Parque Municipal de Exposições em Macedo de Cavaleiros e em outros pontos do concelho.
O investimento da autarquia neste certame ultrapassa os 100 mil euros, com retorno considerável para a região, que por esses dias recebe cerca de 40 mil visitantes, quase o triplo da população do concelho, refere o vereador da Câmara Municipal, Rui Vilarinho.
Quanto ao cartaz, além das atividades habituais, ligadas ao sector cinegético, está hoje em destaque o II Seminário Internacional de Turismo do Interior, que segundo o vereador foi um sucesso o ano passado e, por isso, vão dar continuidade em prol dos interesses do território.
Nesta edição fica de fora o BTT GPS Epics. Em compensação, o programa conta agora com o Trail Rota do Corço a contar para a Taça Distrital de Corrida de Montanha e uma caminhada com a mesma rota.
Presentes vão estar cerca de 150 expositores, o mesmo número da edição anterior.
Provas cinegéticas, montarias, demonstrações de caça a cavalo, feira de produtos e demonstrações são só algumas das actividades que vão fazer parte desta XXIV Feira da Caça e do Turismo e da XXVI Festa dos Caçadores do Norte, que acontece até domingo no Parque Municipal de Exposições em Macedo de Cavaleiros e em outros pontos do concelho.
Escrito por Onda Livre (CIR)
Votação do plano de insolvência da Sousacamp adiada para Fevereiro
Foi adiada para 19 de Fevereiro a votação do plano de insolvência da Sousacamp, a maior produtora de cogumelos do país, com sede em Benlhevai, Vila Flor.
A decisão foi tomada ontem à tarde, no Tribunal de Vila Flor, onde deveria ter ocorrido a análise e votação da proposta para viabilizar o grupo, adquirido em Dezembro pela gestora de capital de risco CoRe Equity. No final da sessão, José Eduardo Andrade, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, explicou as razões do adiamento.
“O administrador de insolvência apresentou-se, logo de início, a pedir ao Tribunal a autorização de adiamento da votação. A assembleia decorreu mas apenas a discutir esse adiamento porque supostamente haveria arestas para limar, porém nunca falou em postos de trabalho, que era aquilo que nos interessava saber”, afirmou.
Era o que interessava saber, porque o plano de insolvência prevê a saída de 90 trabalhadores da empresa de Paredes do grupo Sousacamp. O sindicato encheu um autocarro com parte desses trabalhadores e veio para junto do Tribunal de Vila Flor protestar contra o despedimento de pessoal. Leonor Martins trabalha há 12 anos na empresa e está descontente com a forma como querem dispensar os trabalhadores.
“Não concordo e por isso estou aqui a manifestar junto com os colegas. Querem propor mútuo acordo mas nós não queremos. O desemprego que nos estão a dar não está correto, não é normal, por assim dizer. E nós, obviamente não queremos. Se nos querem despedir têm de o fazer da forma que é justa”, sublinhou.
O dirigente sindical, José Eduardo Andrade, que liderou a concentração junto ao Tribunal de Vila Flor, acrescenta que também ficou descontente com a pressão que está a ser feita sobre os trabalhadores.
Trabalhadores da fábrica da Sousacamp de Paredes concentraram-se esta tarde, em frente ao Tribunal de Vila Flor, onde decorreu mais uma assembleia de credores. Em cima da mesa, a votação do plano de insolvência que foi reagendada para 19 de Fevereiro, às 10 horas. O emagrecimento previsto da unidade de Paredes resulta da reorganização industrial traçada para optimizar a actividade do grupo e que passa por suspender a produção naquela fábrica e concentrá-la nas duas outras unidades detidas pela Sousacamp em Benlhevai e Vila Real. A unidade de Paredes continuará a centralizar o embalamento e a expedição do grupo, o que garante a manutenção de mais de 100 postos de trabalho.
A decisão foi tomada ontem à tarde, no Tribunal de Vila Flor, onde deveria ter ocorrido a análise e votação da proposta para viabilizar o grupo, adquirido em Dezembro pela gestora de capital de risco CoRe Equity. No final da sessão, José Eduardo Andrade, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, explicou as razões do adiamento.
“O administrador de insolvência apresentou-se, logo de início, a pedir ao Tribunal a autorização de adiamento da votação. A assembleia decorreu mas apenas a discutir esse adiamento porque supostamente haveria arestas para limar, porém nunca falou em postos de trabalho, que era aquilo que nos interessava saber”, afirmou.
Era o que interessava saber, porque o plano de insolvência prevê a saída de 90 trabalhadores da empresa de Paredes do grupo Sousacamp. O sindicato encheu um autocarro com parte desses trabalhadores e veio para junto do Tribunal de Vila Flor protestar contra o despedimento de pessoal. Leonor Martins trabalha há 12 anos na empresa e está descontente com a forma como querem dispensar os trabalhadores.
“Não concordo e por isso estou aqui a manifestar junto com os colegas. Querem propor mútuo acordo mas nós não queremos. O desemprego que nos estão a dar não está correto, não é normal, por assim dizer. E nós, obviamente não queremos. Se nos querem despedir têm de o fazer da forma que é justa”, sublinhou.
O dirigente sindical, José Eduardo Andrade, que liderou a concentração junto ao Tribunal de Vila Flor, acrescenta que também ficou descontente com a pressão que está a ser feita sobre os trabalhadores.
Trabalhadores da fábrica da Sousacamp de Paredes concentraram-se esta tarde, em frente ao Tribunal de Vila Flor, onde decorreu mais uma assembleia de credores. Em cima da mesa, a votação do plano de insolvência que foi reagendada para 19 de Fevereiro, às 10 horas. O emagrecimento previsto da unidade de Paredes resulta da reorganização industrial traçada para optimizar a actividade do grupo e que passa por suspender a produção naquela fábrica e concentrá-la nas duas outras unidades detidas pela Sousacamp em Benlhevai e Vila Real. A unidade de Paredes continuará a centralizar o embalamento e a expedição do grupo, o que garante a manutenção de mais de 100 postos de trabalho.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
CCDR-N recomenda à câmara de Bragança que fundamente apoios às freguesias
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte recomenda à Câmara Municipal de Bragança que fundamente os apoios atribuídos às freguesias.
A CCDR-N emitiu um parecer sobre esta questão na sequência de um pedido da Assembleia Municipal de Bragança, perante a sugestão do grupo municipal do PS.
Os apoios às juntas de freguesia devem, segundo a CCDR-N, estar fundamentados “de forma a conseguir bem perceber-se por que razão se decidiu assim e não de outra maneira”, o que refere não acontecer numa das deliberações que a Assembleia Municipal de Bragança apreciou. Neste exemplo, diz a entidade, as propostas da Câmara Municipal “carecem de fundamentação nos termos legalmente devidos”.
Nuno Moreno, vereador socialista da Câmara de Bragança, entende que o parecer agora conhecido vem dar razão às críticas sobre o que dizem ser a arbitrariedade na atribuição de apoios às freguesias. “Quando se atribuem apoios financeiros às juntas, tem de estar fundamentados, tem de se dizer porque é que é feito, como que base e critérios. Mas as juntas pedem apoio financeiro à câmara e a câmara diz que tem orçamento para o efeito e atribuiu esse apoio, não se explica com base em que critérios é que são satisfeitos esses pedidos, com que fundamento, acaba por ser um acto discricionário”, sublinhou.
O vereador do PS denuncia que depois do parecer da CCDR-N, o executivo municipal de Bragança não mudou os procedimentos.
O presidente do município, Hernâni Dias, sublinha que este parecer não é vinculativo e afirma que os apoios atribuídos às freguesias são legais e fundamentados. “O Município de Bragança sempre se pautou pelo escrupuloso cumprimento da legalidade em tudo o que vai fazendo, o que tem acontecido com a atribuição dos apoios às juntas de freguesias do concelho, num estrito respeito pelos valores democráticos. Todos os apoios atribuídos às freguesias são devidamente fundamentados”, entende.
A CCDR N recomenda ainda que seja elaborado um regulamento que defina as condições de acesso e critérios de atribuições dos apoios às freguesias.
A CCDR-N emitiu um parecer sobre esta questão na sequência de um pedido da Assembleia Municipal de Bragança, perante a sugestão do grupo municipal do PS.
Os apoios às juntas de freguesia devem, segundo a CCDR-N, estar fundamentados “de forma a conseguir bem perceber-se por que razão se decidiu assim e não de outra maneira”, o que refere não acontecer numa das deliberações que a Assembleia Municipal de Bragança apreciou. Neste exemplo, diz a entidade, as propostas da Câmara Municipal “carecem de fundamentação nos termos legalmente devidos”.
Nuno Moreno, vereador socialista da Câmara de Bragança, entende que o parecer agora conhecido vem dar razão às críticas sobre o que dizem ser a arbitrariedade na atribuição de apoios às freguesias. “Quando se atribuem apoios financeiros às juntas, tem de estar fundamentados, tem de se dizer porque é que é feito, como que base e critérios. Mas as juntas pedem apoio financeiro à câmara e a câmara diz que tem orçamento para o efeito e atribuiu esse apoio, não se explica com base em que critérios é que são satisfeitos esses pedidos, com que fundamento, acaba por ser um acto discricionário”, sublinhou.
O vereador do PS denuncia que depois do parecer da CCDR-N, o executivo municipal de Bragança não mudou os procedimentos.
O presidente do município, Hernâni Dias, sublinha que este parecer não é vinculativo e afirma que os apoios atribuídos às freguesias são legais e fundamentados. “O Município de Bragança sempre se pautou pelo escrupuloso cumprimento da legalidade em tudo o que vai fazendo, o que tem acontecido com a atribuição dos apoios às juntas de freguesias do concelho, num estrito respeito pelos valores democráticos. Todos os apoios atribuídos às freguesias são devidamente fundamentados”, entende.
A CCDR N recomenda ainda que seja elaborado um regulamento que defina as condições de acesso e critérios de atribuições dos apoios às freguesias.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Greve causa alguns constrangimentos em Bragança
Hoje é dia de greve da função pública. Os primeiros efeitos já se fazem sentir na educação, saúde e outros serviços em Bragança.
No distrito, estão encerradas as escolas de Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Sendim e Vinhais.
O mesmo acontece com a Augusto Moreno, em Bragança. As restantes na cidade estão abertas, mas há alguns professores e auxiliares em greve, por isso alguns alunos foram mandados para casa.
No centro de Saúde de Santa Maria, os administrativos estão a faltar por isso não há consultas durante a manhã. Já no Centro de Saúde da Sé, apesar de menos movimento o serviço está a decorrer com normalidade. No Hospital de Bragança não houve serviços de consultas externas. Os utentes foram mandados embora.
Ao que apurámos, as linhas 1, que liga a Rebordãos, e a linha 4, entre Gondesende e Bragança, não saíram esta manhã.
No serviço de Finanças, só duas pessoas aderiram à greve e os serviços estão a funcionar na plenitude.
O protesto contesta a proposta de Orçamento do Estado para 2020, que considera ser “ofensiva” e “inaceitável” por prever aumentos salariais de 0,3%.
Para além do aumento salarial, os professores pedem ainda um reconhecimento do tempo de carreira congelado.
Quanto à saúde, médicos e enfermeiros exigem melhores condições de trabalho e a renegociação da carreira no caso dos médicos. Os enfermeiros pedem o recomeço das negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho.
A greve reúne vários sindicatos, nomeadamente a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), a Frente Comum (CGTP), a Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (UGT), a Fenprof (CGTP), a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros e a Federação Nacional dos Médicos.
No distrito, estão encerradas as escolas de Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Sendim e Vinhais.
O mesmo acontece com a Augusto Moreno, em Bragança. As restantes na cidade estão abertas, mas há alguns professores e auxiliares em greve, por isso alguns alunos foram mandados para casa.
No centro de Saúde de Santa Maria, os administrativos estão a faltar por isso não há consultas durante a manhã. Já no Centro de Saúde da Sé, apesar de menos movimento o serviço está a decorrer com normalidade. No Hospital de Bragança não houve serviços de consultas externas. Os utentes foram mandados embora.
Ao que apurámos, as linhas 1, que liga a Rebordãos, e a linha 4, entre Gondesende e Bragança, não saíram esta manhã.
No serviço de Finanças, só duas pessoas aderiram à greve e os serviços estão a funcionar na plenitude.
O protesto contesta a proposta de Orçamento do Estado para 2020, que considera ser “ofensiva” e “inaceitável” por prever aumentos salariais de 0,3%.
Para além do aumento salarial, os professores pedem ainda um reconhecimento do tempo de carreira congelado.
Quanto à saúde, médicos e enfermeiros exigem melhores condições de trabalho e a renegociação da carreira no caso dos médicos. Os enfermeiros pedem o recomeço das negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho.
A greve reúne vários sindicatos, nomeadamente a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), a Frente Comum (CGTP), a Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (UGT), a Fenprof (CGTP), a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros e a Federação Nacional dos Médicos.
Escrito por Brigantia
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Caretos de Podence participam a partir de amanhã no I Festival Lusotopia em França
Os Caretos de Podence vão participar da primeira edição do Festival Lusotopia, de amanhã até domingo na cidade de Crosne, na região de Paris, em França.
O certame junta países da lusofonia numa espécie de mostra de culturas e conhecimento, que vai contar com vários momentos de animação, dos quais os Caretos também são protagonistas.
António Carneiro, presidente do grupo, diz que com esta presença vão levar a identidade da tradição ao festival:
“O convite surgiu através de uma associação portuguesa, radicada naquela zona, e através da câmara da vila de Crosne, lançaram-nos este desafio.
Vamos participar logo no primeiro dia, e no sábado e domingo faremos também uma performance da tradição e dos rituais dos caretos.
Com esta participação vamos levar a nossa identidade que há bem pouco tempo entrou na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, e é esse com essa atenção que temos de seguir o nosso caminho.”
E é nessa região de França que está a grande maioria dos emigrantes da aldeia de Podence:
“90% dos emigrantes de Podence estão nessa zona e acho que vai ser uma grande festa. Está tudo com grandes expectativas para nos receber, sendo que depois os caretos voltam lá 20 dias depois.”
António Carneiro deixa ainda saber que, em breve, vão estar também presentes nas comemorações do Dia Nacional da Língua Portuguesa, promovidas pela UNESCO:
“Vai haver outro convite que já foi endereçado para ir a Paris e vai acontecer no dia 5 de maio. Vamos estar a representar Portugal, através da UNESCO, na efeméride do Dia Nacional da Língua Portuguesa. É uma grande honra sermos os primeiros a estar presentes. Além dos caretos, também estará o representante da Morna e do Brasil, que também esteve em Bogotá.”
Os Caretos de Podence parte amanhã para França e vão participar num jantar solidário que reverte a favor de duas associações de ajuda infantil.
O certame junta países da lusofonia numa espécie de mostra de culturas e conhecimento, que vai contar com vários momentos de animação, dos quais os Caretos também são protagonistas.
António Carneiro, presidente do grupo, diz que com esta presença vão levar a identidade da tradição ao festival:
“O convite surgiu através de uma associação portuguesa, radicada naquela zona, e através da câmara da vila de Crosne, lançaram-nos este desafio.
Vamos participar logo no primeiro dia, e no sábado e domingo faremos também uma performance da tradição e dos rituais dos caretos.
Com esta participação vamos levar a nossa identidade que há bem pouco tempo entrou na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, e é esse com essa atenção que temos de seguir o nosso caminho.”
E é nessa região de França que está a grande maioria dos emigrantes da aldeia de Podence:
“90% dos emigrantes de Podence estão nessa zona e acho que vai ser uma grande festa. Está tudo com grandes expectativas para nos receber, sendo que depois os caretos voltam lá 20 dias depois.”
António Carneiro deixa ainda saber que, em breve, vão estar também presentes nas comemorações do Dia Nacional da Língua Portuguesa, promovidas pela UNESCO:
“Vai haver outro convite que já foi endereçado para ir a Paris e vai acontecer no dia 5 de maio. Vamos estar a representar Portugal, através da UNESCO, na efeméride do Dia Nacional da Língua Portuguesa. É uma grande honra sermos os primeiros a estar presentes. Além dos caretos, também estará o representante da Morna e do Brasil, que também esteve em Bogotá.”
Os Caretos de Podence parte amanhã para França e vão participar num jantar solidário que reverte a favor de duas associações de ajuda infantil.
Foto: Caretos de Podence (página Facebook)
Escrito por ONDA LIVRE
Credores votam plano de insolvência da produtora de cogumelos Varandas de Sousa
Os credores da produtora de cogumelos Souacamp vão votar o plano de insolvência que prevê a saída de 90 funcionários. A falência do BES, "braço" industrial da empresa ditou a queda do grupo.
Os credores da produtora de cogumelos Sousacamp vão votar o plano de insolvência, que prevê a saída de 90 trabalhadores da principal empresa, a Varandas do Sabor, do grupo transmontano sediado em Benlhevai, Vila Flor. A Assembleia de Credores está marcada para esta quinta-feira à tarde no tribunal de Vila Flor, no distrito de Bragança, e vai debater e votar mais uma proposta para viabilizar o maior produtor ibérico de cogumelos, adquirido em dezembro pela gestora de capital de risco CoRe Equity.
A proposta contempla uma “redução necessária ao quadro de pessoal” de cerca de 90 colaboradores, provenientes sobretudo dos setores da produção/colheita da unidade de Paredes, disse à Lusa o administrador judicial do processo de insolvência da Sousacamp, Bruno Costa. De acordo com o administrador judicial, será dada “primazia absoluta a acordos de rescisão por mútuo acordo, assegurando-se o pagamento integral e imediato da totalidade dos créditos laborais que correspondam a cada colaborador”.
Bruno Costa afirmou estar “otimista” quanto à aprovação pelos credores do plano de insolvência da Varandas de Sousa, que viabilizará a entrada de novo capital e investimentos previstos, que considera “novos e decisivos”, nas unidades produtivas, que deverão superar os 10 milhões de euros”.
Conforme explicou à Lusa o administrador judicial, o emagrecimento previsto da unidade industrial de Paredes resulta da “reorganização industrial” traçada para “otimizar a atividade” do grupo e que passa por suspender a produção naquela fábrica e concentrá-la nas duas outras unidades detidas pela Sousacamp em Benlhevai e Vila Real. Como resultado, a unidade de Paredes “continuará a centralizar os setores de embalamento e expedição do grupo”, o que “garante a manutenção de mais de 100 postos de trabalho”, disse.
À Lusa, Bruno Costa Pereira destacou a “complexidade” do percurso de recuperação do grupo Sousacamp, desde logo pelo facto de se ter passado já “quase um ano desde a data de declaração de insolvência e um ano e meio desde que o grupo se apresentou ao PER [Processo Especial de Revitalização]”, que acabaria por ser chumbado.
Bruno Costa Pereira salienta que, apesar desta reorganização industrial, o grupo Sousacamp “continuará a garantir o emprego direto de mais de 350 colaboradores em Portugal, os quais assegurarão níveis de produção similares ou mesmo superiores aos que, historicamente, eram conseguidos no conjunto das três fábricas”, num ganho de eficiência “indispensável para assegurar o futuro”.
A Autoridade da Concorrência (AdC) deu em meados de dezembro passado luz verde à compra da Varandas de Sousa pela gestora de capital de risco CoRe Equity.
A falência do BES, no verão de 2014, marcou o início da queda do grupo, com sede no concelho de Vila Flor, em Benlhevai. O banco financiou o “braço” industrial da Sousacamp, que estava a construir uma unidade produtiva de cogumelos exóticos e outra de transformação de cogumelos em conserva (em lata e congelados), em Vila Real, tornando-se no principal credor da Varandas de Sousa, com uma dívida de 60 milhões de euros.
Foto: Luís Forra/LUSA |
A proposta contempla uma “redução necessária ao quadro de pessoal” de cerca de 90 colaboradores, provenientes sobretudo dos setores da produção/colheita da unidade de Paredes, disse à Lusa o administrador judicial do processo de insolvência da Sousacamp, Bruno Costa. De acordo com o administrador judicial, será dada “primazia absoluta a acordos de rescisão por mútuo acordo, assegurando-se o pagamento integral e imediato da totalidade dos créditos laborais que correspondam a cada colaborador”.
Bruno Costa afirmou estar “otimista” quanto à aprovação pelos credores do plano de insolvência da Varandas de Sousa, que viabilizará a entrada de novo capital e investimentos previstos, que considera “novos e decisivos”, nas unidades produtivas, que deverão superar os 10 milhões de euros”.
Conforme explicou à Lusa o administrador judicial, o emagrecimento previsto da unidade industrial de Paredes resulta da “reorganização industrial” traçada para “otimizar a atividade” do grupo e que passa por suspender a produção naquela fábrica e concentrá-la nas duas outras unidades detidas pela Sousacamp em Benlhevai e Vila Real. Como resultado, a unidade de Paredes “continuará a centralizar os setores de embalamento e expedição do grupo”, o que “garante a manutenção de mais de 100 postos de trabalho”, disse.
À Lusa, Bruno Costa Pereira destacou a “complexidade” do percurso de recuperação do grupo Sousacamp, desde logo pelo facto de se ter passado já “quase um ano desde a data de declaração de insolvência e um ano e meio desde que o grupo se apresentou ao PER [Processo Especial de Revitalização]”, que acabaria por ser chumbado.
Bruno Costa Pereira salienta que, apesar desta reorganização industrial, o grupo Sousacamp “continuará a garantir o emprego direto de mais de 350 colaboradores em Portugal, os quais assegurarão níveis de produção similares ou mesmo superiores aos que, historicamente, eram conseguidos no conjunto das três fábricas”, num ganho de eficiência “indispensável para assegurar o futuro”.
A Autoridade da Concorrência (AdC) deu em meados de dezembro passado luz verde à compra da Varandas de Sousa pela gestora de capital de risco CoRe Equity.
A falência do BES, no verão de 2014, marcou o início da queda do grupo, com sede no concelho de Vila Flor, em Benlhevai. O banco financiou o “braço” industrial da Sousacamp, que estava a construir uma unidade produtiva de cogumelos exóticos e outra de transformação de cogumelos em conserva (em lata e congelados), em Vila Real, tornando-se no principal credor da Varandas de Sousa, com uma dívida de 60 milhões de euros.
Pastoreio com burros
A imagem de um rebanho de ovelhas ou de cabras guardado por um ou mais cães é-nos muito familiar, tanto que em Portugal existem várias raças autóctones de cães de gado.
Mais invulgar será a visão de burros a pastorearem ovinos e caprinos. Mas é o que já acontece em alguns países europeus, como Espanha, França e Suíça, mas também na Austrália e nos Estados Unidos.
Uma característica bem conhecida dos burros é a sua intolerância face aos cães. Porém, também é certo que após um período de socialização entre estes dois animais, a convivência não só é possível, como se traduz em fortes vínculos de amizade. Assim, a integração simultânea de burros e cães de gado num rebanho, resulta numa grande complementaridade de competências e capacidades.
Segundo aqueles que utilizam os asininos como guardas as vantagens são muitas. Em primeiro lugar, os burros são muito eficazes a detetar e afugentar canídeos externos ao rebanho, sejam lobos, coiotes ou cães selvagens, podendo morder ou dar coices, em caso de ataque. Em paralelo, os seus zurros de alarme, ouvidos a vários quilómetros de distância, servem também como aviso aos proprietários de que algo errado se passa. Como desvantagens são apontado os factos de, apesar dos rebanhos seguirem os burros, estes não são ideais para reunir animais transviados, e de poderem interferir com os nascimentos, tendo de haver mais cautela nessas alturas.
A quem quiser ter um “burro de guarda” aconselha-se escolher um animal afável com mais de dois anos, de preferência fêmeas ou machos castrados. Os rebanhos não devem ultrapassar os 100 animais, nem devem ser colocados mais do que dois burros a guardar um rebanho - caso contrário têm tendência a conviver entre eles, estando mais desatentos ao que se passa à sua volta.
Veja AQUI o exemplo de uma quinta na Galiza, onde se utilizam burros e cães para guardar vacas.
E AQUI uma reportagem de um canal televisivo australiano.
Mais invulgar será a visão de burros a pastorearem ovinos e caprinos. Mas é o que já acontece em alguns países europeus, como Espanha, França e Suíça, mas também na Austrália e nos Estados Unidos.
Uma característica bem conhecida dos burros é a sua intolerância face aos cães. Porém, também é certo que após um período de socialização entre estes dois animais, a convivência não só é possível, como se traduz em fortes vínculos de amizade. Assim, a integração simultânea de burros e cães de gado num rebanho, resulta numa grande complementaridade de competências e capacidades.
Segundo aqueles que utilizam os asininos como guardas as vantagens são muitas. Em primeiro lugar, os burros são muito eficazes a detetar e afugentar canídeos externos ao rebanho, sejam lobos, coiotes ou cães selvagens, podendo morder ou dar coices, em caso de ataque. Em paralelo, os seus zurros de alarme, ouvidos a vários quilómetros de distância, servem também como aviso aos proprietários de que algo errado se passa. Como desvantagens são apontado os factos de, apesar dos rebanhos seguirem os burros, estes não são ideais para reunir animais transviados, e de poderem interferir com os nascimentos, tendo de haver mais cautela nessas alturas.
A quem quiser ter um “burro de guarda” aconselha-se escolher um animal afável com mais de dois anos, de preferência fêmeas ou machos castrados. Os rebanhos não devem ultrapassar os 100 animais, nem devem ser colocados mais do que dois burros a guardar um rebanho - caso contrário têm tendência a conviver entre eles, estando mais desatentos ao que se passa à sua volta.
Veja AQUI o exemplo de uma quinta na Galiza, onde se utilizam burros e cães para guardar vacas.
E AQUI uma reportagem de um canal televisivo australiano.
Fundação Caixa CA apoia projectos de 16 instituições de solidariedade social
Foram ontem entregues, em Bragança, os apoios ao abrigo do programa “Incentivos do Crédito Agrícola” da Fundação Caixa CA.
Foram contempladas 16 Instituições Particulares de Solidariedade Social de sete concelhos transmontanos da área de abrangência da Caixa de Crédito Agrícola do Alto Douro. Os projectos repartem o total de 25 mil euros, como explica Delmina Pires, presidente do Conselho de Administração da Fundação Caixa CA. “Tivemos este ano 31 candidaturas e foram contempladas 16, o valor é variável, não é igual para todas as candidaturas, depende do projecto, embora o valor seja variável de candidatura para candidatura”, sublinhou.
O Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Assunção, em Rebordãos, foi um dos contemplados. Francisca Dias, da instituição, explica que um apoio será utilizado na aquisição de material de cozinha, o que vai ajudar a IPSS num dos principais serviços que disponibiliza. “Temos concorrido ao longo de várias edições iniciativas e já fomos contemplados em anos anteriores. O projecto este ano candidatado é material de cozinha, levamos as refeições a casa, temos outros serviços, mas este é o principal por isso é que a ajuda é boa”, afirmou.
Desde que o programa foi criado já foram distribuídos 400 mil euros em apoios a IPSS. O valor recebeido é aplicado em obras de beneficiação, compra de material e realização de iniciativas culturais.
Foram contempladas 16 Instituições Particulares de Solidariedade Social de sete concelhos transmontanos da área de abrangência da Caixa de Crédito Agrícola do Alto Douro. Os projectos repartem o total de 25 mil euros, como explica Delmina Pires, presidente do Conselho de Administração da Fundação Caixa CA. “Tivemos este ano 31 candidaturas e foram contempladas 16, o valor é variável, não é igual para todas as candidaturas, depende do projecto, embora o valor seja variável de candidatura para candidatura”, sublinhou.
O Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Assunção, em Rebordãos, foi um dos contemplados. Francisca Dias, da instituição, explica que um apoio será utilizado na aquisição de material de cozinha, o que vai ajudar a IPSS num dos principais serviços que disponibiliza. “Temos concorrido ao longo de várias edições iniciativas e já fomos contemplados em anos anteriores. O projecto este ano candidatado é material de cozinha, levamos as refeições a casa, temos outros serviços, mas este é o principal por isso é que a ajuda é boa”, afirmou.
Desde que o programa foi criado já foram distribuídos 400 mil euros em apoios a IPSS. O valor recebeido é aplicado em obras de beneficiação, compra de material e realização de iniciativas culturais.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Tese de mestrado sobre o bem-estar dos asininos do Nordeste de Portugal
No final de janeiro, Zélia Cruz apresentou na UTAD, a sua tese de mestrado integrado em medicina veterinária, intitulada “Avaliação do bem-estar dos asininos no Nordeste de Portugal”.
Feita sobre a orientação do Professor Miguel Quaresma, a tese baseou-se em quatro princípios de bem-estar asinino: abrigo adequado, correta alimentação, bom estado de saúde e comportamento natural da espécie, com o objectivo de identificar problemas existentes, para melhor compreender, tratar e prevenir em situações futuras, bem como de analisar o rácio entre machos e fêmeas. Estes parâmetros foram avaliados durantes os anos de 2018 e 2019, no seguimento da Campanha de Sanidade e Bem-estar realizada pela AEPGA.
A tese de Zélia Cruz observou que, embora tenham sido detetados alguns problemas, a maior parte dos burros do Nordeste Transmontano vive uma vida saudável e sem dor. A condição corporal foi a maior preocupação encontrada, com burros a tender para o excesso de peso, tendo sido também registados problemas nos dentes e nos cascos. Na conclusão final do estudo salienta-se que “uma melhor compreensão do bem-estar dos asininos pode melhorar a vida dos burros, não só em Portugal mas também noutras partes do mundo. Isto pode ser feito educando os donos sobre as necessidades e cuidados diários, assim como sobre a importância da saúde dentária e do aparo dos cascos. É igualmente importante ajudar os donos dos asininos a identificar sinais de doença e de dor, de forma a prevenir a intensificação dos problemas de saúde animal”.
A AEPGA volta a dar os parabéns à mestranda em veterinária Zélia Cruz, agradecendo o empenho com que dedicou o seu objeto de estudo ao bem-estar dos asininos.
Feita sobre a orientação do Professor Miguel Quaresma, a tese baseou-se em quatro princípios de bem-estar asinino: abrigo adequado, correta alimentação, bom estado de saúde e comportamento natural da espécie, com o objectivo de identificar problemas existentes, para melhor compreender, tratar e prevenir em situações futuras, bem como de analisar o rácio entre machos e fêmeas. Estes parâmetros foram avaliados durantes os anos de 2018 e 2019, no seguimento da Campanha de Sanidade e Bem-estar realizada pela AEPGA.
A tese de Zélia Cruz observou que, embora tenham sido detetados alguns problemas, a maior parte dos burros do Nordeste Transmontano vive uma vida saudável e sem dor. A condição corporal foi a maior preocupação encontrada, com burros a tender para o excesso de peso, tendo sido também registados problemas nos dentes e nos cascos. Na conclusão final do estudo salienta-se que “uma melhor compreensão do bem-estar dos asininos pode melhorar a vida dos burros, não só em Portugal mas também noutras partes do mundo. Isto pode ser feito educando os donos sobre as necessidades e cuidados diários, assim como sobre a importância da saúde dentária e do aparo dos cascos. É igualmente importante ajudar os donos dos asininos a identificar sinais de doença e de dor, de forma a prevenir a intensificação dos problemas de saúde animal”.
A AEPGA volta a dar os parabéns à mestranda em veterinária Zélia Cruz, agradecendo o empenho com que dedicou o seu objeto de estudo ao bem-estar dos asininos.
Município de Macedo de Cavaleiros investe 1 milhão de euros em obras nas freguesias
Já foram assinados os protocolos entre a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros e os presidentes das juntas de freguesia que serão contempladas com algumas obras ao longo ano.
No orçamento municipal para 2020 há uma dotação de um milhão de euros para investir nas freguesias, considerado como o maior valor de sempre nesta área. Saneamento e melhoria das vias de comunicação são as principais empreitadas a realizar, salienta Rui Vilarinho, vereador do município e responsável pelo pelouro de cooperação com as freguesias. São aplicados em “várias áreas, no desenvolvimento económico das aldeias, águas de saneamento, vias de comunicação. É o maior investimento de sempre nas freguesias, por nossa vontade ainda seria muito maior o investimento, não conseguimos. No próximo ano, vamos atribuir as verbas a freguesias que este ano não temos capacidade de fazer”, esclareceu.
Mas este ano mais aldeias vão ter também um gabinete de apoio ao cidadão. Ala, Vilarinho do Monte, Talhas, Vilarinho de Agrochão, Morais, Espadanedo e Murçós serão contempladas com um apoio extra no que toca à resolução de questões burocráticas.
“Isto foi definido estrategicamente, temos um concelho muito extenso e o interesse destes gabinetes de apoio é ajudar o cidadão de uma forma muito próxima e como há aldeias muito distantes da sede de concelho, com estes gabinetes de apoio será mais fácil às pessoas recorrer a estes serviços administrativos”, adiantou.
Destacam-se como projetos de maior dimensão a abertura da estrada entre a aldeia do Lombo e Balsamão que ronda um investimento de 200 mil euros e ainda a pavimentação da estrada que liga Vilar do Monte à Nacional 102, orçamentada em 100 mil euros.
No orçamento municipal para 2020 há uma dotação de um milhão de euros para investir nas freguesias, considerado como o maior valor de sempre nesta área. Saneamento e melhoria das vias de comunicação são as principais empreitadas a realizar, salienta Rui Vilarinho, vereador do município e responsável pelo pelouro de cooperação com as freguesias. São aplicados em “várias áreas, no desenvolvimento económico das aldeias, águas de saneamento, vias de comunicação. É o maior investimento de sempre nas freguesias, por nossa vontade ainda seria muito maior o investimento, não conseguimos. No próximo ano, vamos atribuir as verbas a freguesias que este ano não temos capacidade de fazer”, esclareceu.
Mas este ano mais aldeias vão ter também um gabinete de apoio ao cidadão. Ala, Vilarinho do Monte, Talhas, Vilarinho de Agrochão, Morais, Espadanedo e Murçós serão contempladas com um apoio extra no que toca à resolução de questões burocráticas.
“Isto foi definido estrategicamente, temos um concelho muito extenso e o interesse destes gabinetes de apoio é ajudar o cidadão de uma forma muito próxima e como há aldeias muito distantes da sede de concelho, com estes gabinetes de apoio será mais fácil às pessoas recorrer a estes serviços administrativos”, adiantou.
Destacam-se como projetos de maior dimensão a abertura da estrada entre a aldeia do Lombo e Balsamão que ronda um investimento de 200 mil euros e ainda a pavimentação da estrada que liga Vilar do Monte à Nacional 102, orçamentada em 100 mil euros.
Escrito por Onda Livre (CIR)
IPB destaca-se em projectos de co-criação e recebe conferência internacional nesta área
Está a decorrer, no Instituto Politécnico de Bragança, desde ontem e até amanhã, a Conferência Internacional em Processos de Co-criação no Ensino Superior.
A In2Cop está a ser um espaço de reflexão de processos e partilha de resultados, no âmbito do projecto Demola. Segundo a coordenadora do projecto, a conferência surge numa altura em que o IPB já tem resultados visíveis com as empresas e instituição públicas, sociais e culturais da região. Vera Ferro Lebres sublinha que os estudantes envolvidos no Demola, em que são criadas soluções para problemas reais de várias empresas, estão a ter bastantes benefícios. “É um primeiro contacto, para muitos deles, com empresas, resulta em creditação em termos de ECTS nos seus planos de estudos, temos resultados muito interessantes de estudantes que são posteriormente recrutados por essas empresas. E temos agora a submissão de projectos a ‘calls’ para financiamento para criação de ‘start up’s’”, afirmou.
Ao longo dos últimos dois anos e meio já foram desenvolvidos vários projectos, sendo que o politécnico é a única instituição portuguesa em que o Demola está implementado. “Podemos dar vários exemplos, como é o caso da Old Care, uma empresa que saiu da nossa incubadora e com a qual temos um projecto que vai iniciar produção de equipamentos que são dispensadores de medicamentos para idosos que têm falhas na toma da medicação e um projecto com o Museu do Côa, estamos a utilizar realidade virtual e aumentada para tornar mais apelativa a visita aos mais novos e a pessoas com mobilidade reduzida”, explicou.
A coordenadora do projecto explica ainda que a conferência internacional surge porque este ano o Demola será levado a outros politécnicos do país. “Em 2020, estamos a organizar a nacionalização do projecto Demola em todos os politécnicos de Portugal”, acrescentou.
A conferência contou, ontem, com uma sessão plenária, com um painel internacional, e para hoje estão marcados quatro workshops para abordar a implementação de processos de cocriação no contexto académico e de inovação. A ideia do Demola é que as empresas lancem desafios reais, para os quais não têm solução através dos seus activos porque não há competências técnicas suficientes. Os alunos do politécnico ficam depois encarregues de encontrar soluções, com a ajuda de diversos docentes envolvidos.
A In2Cop está a ser um espaço de reflexão de processos e partilha de resultados, no âmbito do projecto Demola. Segundo a coordenadora do projecto, a conferência surge numa altura em que o IPB já tem resultados visíveis com as empresas e instituição públicas, sociais e culturais da região. Vera Ferro Lebres sublinha que os estudantes envolvidos no Demola, em que são criadas soluções para problemas reais de várias empresas, estão a ter bastantes benefícios. “É um primeiro contacto, para muitos deles, com empresas, resulta em creditação em termos de ECTS nos seus planos de estudos, temos resultados muito interessantes de estudantes que são posteriormente recrutados por essas empresas. E temos agora a submissão de projectos a ‘calls’ para financiamento para criação de ‘start up’s’”, afirmou.
Ao longo dos últimos dois anos e meio já foram desenvolvidos vários projectos, sendo que o politécnico é a única instituição portuguesa em que o Demola está implementado. “Podemos dar vários exemplos, como é o caso da Old Care, uma empresa que saiu da nossa incubadora e com a qual temos um projecto que vai iniciar produção de equipamentos que são dispensadores de medicamentos para idosos que têm falhas na toma da medicação e um projecto com o Museu do Côa, estamos a utilizar realidade virtual e aumentada para tornar mais apelativa a visita aos mais novos e a pessoas com mobilidade reduzida”, explicou.
A coordenadora do projecto explica ainda que a conferência internacional surge porque este ano o Demola será levado a outros politécnicos do país. “Em 2020, estamos a organizar a nacionalização do projecto Demola em todos os politécnicos de Portugal”, acrescentou.
A conferência contou, ontem, com uma sessão plenária, com um painel internacional, e para hoje estão marcados quatro workshops para abordar a implementação de processos de cocriação no contexto académico e de inovação. A ideia do Demola é que as empresas lancem desafios reais, para os quais não têm solução através dos seus activos porque não há competências técnicas suficientes. Os alunos do politécnico ficam depois encarregues de encontrar soluções, com a ajuda de diversos docentes envolvidos.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
Reconversão de edifícios desocupados do Estado em residências para estudantes do IPB atrasada
O processo para reconverter edifícios desocupados do Estado em residências de estudantes está atrasado.
O projecto insere-se no Plano Nacional de Alojamento, lançado pelo Governo, e tem o propósito de criar, a nível nacional, mais 12 mil camas numa década. Em Outubro, Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, garantiu, em Bragança, que ainda em 2019 começariam as obras para criar cerca de 80 camas, sendo que, no total, apontava a criação de 300, entre quatro cidades transmontanas, onde o politécnico brigantino tem oferta formativa. Orlando Rodrigues, presidente do Instituto Politécnico de Bragança, revelou que, para já, foram identificados apenas os edifícios a requalificar. “Da nossa parte, fizemos o que piamos fazer, identificamos edifícios. Mas a questão agora está do lado do Fundiestamo, não temos conhecimento que haja previsão par o arranque das obras”, referiu.
Por agora está a ser feito um estudo de viabilidade económica. O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sobrinho Teixeira, calcula que as obras comecem antes do final deste ano lectivo. “Vai constituir-se um único fundo, para administrar estes quatro empreendimentos, que pela nossa vontade será entregue ao IPB para fazer gestão directa. Penso que em menos de 15 dias teremos o resultado deste estudo, estamos a prever que seja iniciado antes do final deste ano lectivo com o prazo de obra de 1 ano e 3 meses”, avançou.
Os edifícios a recuperar são em Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Chaves. Em Bragança o projecto pode, finalmente, dar vida àquela que deveria ter sido uma escola de hotelaria, junto ao NERBA, mas que está em esqueleto há 30 anos. “Em Bragança, há quatro vivendas da Direcção Regional de Agricultura, com cerca de 20 camas, a antiga residência da Estacada com 40 camas e depois uma construção não acabada junto ao Nerba que se prevê possa albergar 96 estudantes. Em Mirandela, temos dois edifícios com 20 camas, em Macedo a antiga residência, que poderá albergar 76 camas”, explicou.
O politécnico tem perto de nove mil alunos. Sobrinho Teixeira garante que um grande objectivo é conseguir criar ainda mais alojamento que o prometido.
Cumprir o projecto, para Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é um processo que leva o seu tempo. “É um plano que não se faz de um dia para o outro, a ideia é durante a legislatura se virem a disponibilizar 12 mil camas, este ano já se disponibilizaram 60 camas. É um esforço publico que estamos a fazer”, afirmou.
Em Bragança, o IPB tem duas residências de estudantes, com 340 camas, e três edifícios, no centro histórico, cedidos pela câmara municipal, com outras 80.
O projecto insere-se no Plano Nacional de Alojamento, lançado pelo Governo, e tem o propósito de criar, a nível nacional, mais 12 mil camas numa década. Em Outubro, Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, garantiu, em Bragança, que ainda em 2019 começariam as obras para criar cerca de 80 camas, sendo que, no total, apontava a criação de 300, entre quatro cidades transmontanas, onde o politécnico brigantino tem oferta formativa. Orlando Rodrigues, presidente do Instituto Politécnico de Bragança, revelou que, para já, foram identificados apenas os edifícios a requalificar. “Da nossa parte, fizemos o que piamos fazer, identificamos edifícios. Mas a questão agora está do lado do Fundiestamo, não temos conhecimento que haja previsão par o arranque das obras”, referiu.
Por agora está a ser feito um estudo de viabilidade económica. O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sobrinho Teixeira, calcula que as obras comecem antes do final deste ano lectivo. “Vai constituir-se um único fundo, para administrar estes quatro empreendimentos, que pela nossa vontade será entregue ao IPB para fazer gestão directa. Penso que em menos de 15 dias teremos o resultado deste estudo, estamos a prever que seja iniciado antes do final deste ano lectivo com o prazo de obra de 1 ano e 3 meses”, avançou.
Os edifícios a recuperar são em Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Chaves. Em Bragança o projecto pode, finalmente, dar vida àquela que deveria ter sido uma escola de hotelaria, junto ao NERBA, mas que está em esqueleto há 30 anos. “Em Bragança, há quatro vivendas da Direcção Regional de Agricultura, com cerca de 20 camas, a antiga residência da Estacada com 40 camas e depois uma construção não acabada junto ao Nerba que se prevê possa albergar 96 estudantes. Em Mirandela, temos dois edifícios com 20 camas, em Macedo a antiga residência, que poderá albergar 76 camas”, explicou.
O politécnico tem perto de nove mil alunos. Sobrinho Teixeira garante que um grande objectivo é conseguir criar ainda mais alojamento que o prometido.
Cumprir o projecto, para Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é um processo que leva o seu tempo. “É um plano que não se faz de um dia para o outro, a ideia é durante a legislatura se virem a disponibilizar 12 mil camas, este ano já se disponibilizaram 60 camas. É um esforço publico que estamos a fazer”, afirmou.
Em Bragança, o IPB tem duas residências de estudantes, com 340 camas, e três edifícios, no centro histórico, cedidos pela câmara municipal, com outras 80.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
Até domingo pode degustar o típico javali em vários restaurantes do concelho macedense
De hoje até domingo, e no âmbito XXIV Feira da Caça e Turismo e XXVI Festa dos Caçadores do Norte, decorre por Macedo de Cavaleiros a VII Rota Gastronómica do Javali.
A ideia da rota surgiu em 2013, um ano após ser criada a Confraria do Javali na cidade macedense. Um grupo de amigos, que eventualmente se reunia para degustar esta iguaria, achou que faltava visibilidade a este prato. Aliar uma rota gastronómica a uma das feiras cinegéticas do país com maior sucesso poderia trazer mais visitantes à cidade.
António Silva, grão-mestre da Confraria do Javali, conta mais sobre esta história:
“À semelhança do que fazíamos antes de sermos confrades, ou seja reunir para degustar o prato de javali, pensámos em criar algo que pudesse ser uma mais-valia para a região. Surgiu a ideia da Rota Gastronómica do Javali e em inseri-la no certame da Feira da Caça. Seria uma forma de trazer mais dinamismo à cidade e ao concelho.”
O típico javali estufado no pote continua a ser a escolha mais recorrente dos amantes deste prato. Ainda assim, a originalidade na sua confeção e empratamento é um dos grandes desafios deixados aos restaurantes aderentes:
“Queremos sempre que fique no ar o desafio aos restaurantes de desenvolverem a receita do javali, deixando para trás o estufado no pote, que acaba por ser a referência da região. É uma forma de criar desafios para que se aperfeiçoem na produção de novos menus e até na forma de empratar. Tentamos levar o nome da cidade mais longe e que ela seja designada por capital da caça também em termos gastronómicos.”
Quanto à confeção de um dos pratos de caça mais antigos, dizem, os experientes na matéria, que o truque está no tempero.
Vera Rocha, proprietária de um restaurante que participa nesta rota desde o seu início, levanta o véu aos ingredientes base na hora da preparação:
“Esta é a altura em que mais se procura o javali. Cozinhado no pote e acompanhado com batata cozida e grelos continua a ser a grande opção de quem quer provar a iguaria.
Quanto à confeção, essa tem alguns segredos. Vai no pote com azeite caseiro e alho e um bocadinho de whisky. Depois acrescentamos uns pós mágicos. É importante que seja lavado em várias águas por causa do sangue e depois fica de molho durante algum tempo.”
Até domingo, pode sentar-se à mesa e apreciar um dos menus mais aguardados por quem visita Macedo de Cavaleiros nestes dias.
Há 19 restaurantes aderentes a esta Rota Gastronómica do Javali, organizada pela Confraria do Javali, o Município Macedense e o Geopark Terras de Cavaleiros.
A ideia da rota surgiu em 2013, um ano após ser criada a Confraria do Javali na cidade macedense. Um grupo de amigos, que eventualmente se reunia para degustar esta iguaria, achou que faltava visibilidade a este prato. Aliar uma rota gastronómica a uma das feiras cinegéticas do país com maior sucesso poderia trazer mais visitantes à cidade.
António Silva, grão-mestre da Confraria do Javali, conta mais sobre esta história:
“À semelhança do que fazíamos antes de sermos confrades, ou seja reunir para degustar o prato de javali, pensámos em criar algo que pudesse ser uma mais-valia para a região. Surgiu a ideia da Rota Gastronómica do Javali e em inseri-la no certame da Feira da Caça. Seria uma forma de trazer mais dinamismo à cidade e ao concelho.”
O típico javali estufado no pote continua a ser a escolha mais recorrente dos amantes deste prato. Ainda assim, a originalidade na sua confeção e empratamento é um dos grandes desafios deixados aos restaurantes aderentes:
“Queremos sempre que fique no ar o desafio aos restaurantes de desenvolverem a receita do javali, deixando para trás o estufado no pote, que acaba por ser a referência da região. É uma forma de criar desafios para que se aperfeiçoem na produção de novos menus e até na forma de empratar. Tentamos levar o nome da cidade mais longe e que ela seja designada por capital da caça também em termos gastronómicos.”
Quanto à confeção de um dos pratos de caça mais antigos, dizem, os experientes na matéria, que o truque está no tempero.
Vera Rocha, proprietária de um restaurante que participa nesta rota desde o seu início, levanta o véu aos ingredientes base na hora da preparação:
“Esta é a altura em que mais se procura o javali. Cozinhado no pote e acompanhado com batata cozida e grelos continua a ser a grande opção de quem quer provar a iguaria.
Quanto à confeção, essa tem alguns segredos. Vai no pote com azeite caseiro e alho e um bocadinho de whisky. Depois acrescentamos uns pós mágicos. É importante que seja lavado em várias águas por causa do sangue e depois fica de molho durante algum tempo.”
Até domingo, pode sentar-se à mesa e apreciar um dos menus mais aguardados por quem visita Macedo de Cavaleiros nestes dias.
Há 19 restaurantes aderentes a esta Rota Gastronómica do Javali, organizada pela Confraria do Javali, o Município Macedense e o Geopark Terras de Cavaleiros.
Escrito por ONDA LIVRE
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