A In2Cop está a ser um espaço de reflexão de processos e partilha de resultados, no âmbito do projecto Demola. Segundo a coordenadora do projecto, a conferência surge numa altura em que o IPB já tem resultados visíveis com as empresas e instituição públicas, sociais e culturais da região. Vera Ferro Lebres sublinha que os estudantes envolvidos no Demola, em que são criadas soluções para problemas reais de várias empresas, estão a ter bastantes benefícios. “É um primeiro contacto, para muitos deles, com empresas, resulta em creditação em termos de ECTS nos seus planos de estudos, temos resultados muito interessantes de estudantes que são posteriormente recrutados por essas empresas. E temos agora a submissão de projectos a ‘calls’ para financiamento para criação de ‘start up’s’”, afirmou.
Ao longo dos últimos dois anos e meio já foram desenvolvidos vários projectos, sendo que o politécnico é a única instituição portuguesa em que o Demola está implementado. “Podemos dar vários exemplos, como é o caso da Old Care, uma empresa que saiu da nossa incubadora e com a qual temos um projecto que vai iniciar produção de equipamentos que são dispensadores de medicamentos para idosos que têm falhas na toma da medicação e um projecto com o Museu do Côa, estamos a utilizar realidade virtual e aumentada para tornar mais apelativa a visita aos mais novos e a pessoas com mobilidade reduzida”, explicou.
A coordenadora do projecto explica ainda que a conferência internacional surge porque este ano o Demola será levado a outros politécnicos do país. “Em 2020, estamos a organizar a nacionalização do projecto Demola em todos os politécnicos de Portugal”, acrescentou.
A conferência contou, ontem, com uma sessão plenária, com um painel internacional, e para hoje estão marcados quatro workshops para abordar a implementação de processos de cocriação no contexto académico e de inovação. A ideia do Demola é que as empresas lancem desafios reais, para os quais não têm solução através dos seus activos porque não há competências técnicas suficientes. Os alunos do politécnico ficam depois encarregues de encontrar soluções, com a ajuda de diversos docentes envolvidos.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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