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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Votação do plano de insolvência da Sousacamp adiada para Fevereiro

Foi adiada para 19 de Fevereiro a votação do plano de insolvência da Sousacamp, a maior produtora de cogumelos do país, com sede em Benlhevai, Vila Flor.
A decisão foi tomada ontem à tarde, no Tribunal de Vila Flor, onde deveria ter ocorrido a análise e votação da proposta para viabilizar o grupo, adquirido em Dezembro pela gestora de capital de risco CoRe Equity. No final da sessão, José Eduardo Andrade, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, explicou as razões do adiamento.

“O administrador de insolvência apresentou-se, logo de início, a pedir ao Tribunal a autorização de adiamento da votação. A assembleia decorreu mas apenas a discutir esse adiamento porque supostamente haveria arestas para limar, porém nunca falou em postos de trabalho, que era aquilo que nos interessava saber”, afirmou.

Era o que interessava saber, porque o plano de insolvência prevê a saída de 90 trabalhadores da empresa de Paredes do grupo Sousacamp. O sindicato encheu um autocarro com parte desses trabalhadores e veio para junto do Tribunal de Vila Flor protestar contra o despedimento de pessoal. Leonor Martins trabalha há 12 anos na empresa e está descontente com a forma como querem dispensar os trabalhadores.

“Não concordo e por isso estou aqui a manifestar junto com os colegas. Querem propor mútuo acordo mas nós não queremos. O desemprego que nos estão a dar não está correto, não é normal, por assim dizer. E nós, obviamente não queremos. Se nos querem despedir têm de o fazer da forma que é justa”, sublinhou.

O dirigente sindical, José Eduardo Andrade, que liderou a concentração junto ao Tribunal de Vila Flor, acrescenta que também ficou descontente com a pressão que está a ser feita sobre os trabalhadores.

Trabalhadores da fábrica da Sousacamp de Paredes concentraram-se esta tarde, em frente ao Tribunal de Vila Flor, onde decorreu mais uma assembleia de credores. Em cima da mesa, a votação do plano de insolvência que foi reagendada para 19 de Fevereiro, às 10 horas. O emagrecimento previsto da unidade de Paredes resulta da reorganização industrial traçada para optimizar a actividade do grupo e que passa por suspender a produção naquela fábrica e concentrá-la nas duas outras unidades detidas pela Sousacamp em Benlhevai e Vila Real. A unidade de Paredes continuará a centralizar o embalamento e a expedição do grupo, o que garante a manutenção de mais de 100 postos de trabalho.

 Escrito por Rádio Ansiães (CIR)

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