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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Até domingo pode degustar o típico javali em vários restaurantes do concelho macedense

De hoje até domingo, e no âmbito XXIV Feira da Caça e Turismo e XXVI Festa dos Caçadores do Norte, decorre por Macedo de Cavaleiros a VII Rota Gastronómica do Javali.
A ideia da rota surgiu em 2013, um ano após ser criada a Confraria do Javali na cidade macedense. Um grupo de amigos, que eventualmente se reunia para degustar esta iguaria, achou que faltava visibilidade a este prato. Aliar uma rota gastronómica a uma das feiras cinegéticas do país com maior sucesso poderia trazer mais visitantes à cidade.

António Silva, grão-mestre da Confraria do Javali, conta mais sobre esta história:

“À semelhança do que fazíamos antes de sermos confrades, ou seja reunir para degustar o prato de javali, pensámos em criar algo que pudesse ser uma mais-valia para a região. Surgiu a ideia da Rota Gastronómica do Javali e em inseri-la no certame da Feira da Caça. Seria uma forma de trazer mais dinamismo à cidade e ao concelho.”

O típico javali estufado no pote continua a ser a escolha mais recorrente dos amantes deste prato. Ainda assim, a originalidade na sua confeção e empratamento é um dos grandes desafios deixados aos restaurantes aderentes:

“Queremos sempre que fique no ar o desafio aos restaurantes de desenvolverem a receita do javali, deixando para trás o estufado no pote, que acaba por ser a referência da região. É uma forma de criar desafios para que se aperfeiçoem na produção de novos menus e até na forma de empratar. Tentamos levar o nome da cidade mais longe e que ela seja designada por capital da caça também em termos gastronómicos.”

Quanto à confeção de um dos pratos de caça mais antigos, dizem, os experientes na matéria, que o truque está no tempero.

Vera Rocha, proprietária de um restaurante que participa nesta rota desde o seu início, levanta o véu aos ingredientes base na hora da preparação:

“Esta é a altura em que mais se procura o javali. Cozinhado no pote e acompanhado com batata cozida e grelos continua a ser a grande opção de quem quer provar a iguaria.

Quanto à confeção, essa tem alguns segredos. Vai no pote com azeite caseiro e alho e um bocadinho de whisky. Depois acrescentamos uns pós mágicos. É importante que seja lavado em várias águas por causa do sangue e depois fica de molho durante algum tempo.” 

Até domingo, pode sentar-se à mesa e apreciar um dos menus mais aguardados por quem visita Macedo de Cavaleiros nestes dias.

Há 19 restaurantes aderentes a esta Rota Gastronómica do Javali, organizada pela Confraria do Javali, o Município Macedense e o Geopark Terras de Cavaleiros.


Escrito por ONDA LIVRE

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