sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Greve causa alguns constrangimentos em Bragança

Hoje é dia de greve da função pública. Os primeiros efeitos já se fazem sentir na educação, saúde e outros serviços em Bragança.
No distrito, estão encerradas as escolas de Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Sendim e Vinhais.

O mesmo acontece com a Augusto Moreno, em Bragança. As restantes na cidade estão abertas, mas há alguns professores e auxiliares em greve, por isso alguns alunos foram mandados para casa.

No centro de Saúde de Santa Maria, os administrativos estão a faltar por isso não há consultas durante a manhã. Já no Centro de Saúde da Sé, apesar de menos movimento o serviço está a decorrer com normalidade. No Hospital de Bragança não houve serviços de consultas externas. Os utentes foram mandados embora.

Ao que apurámos, as linhas 1, que liga a Rebordãos, e a linha 4, entre Gondesende e Bragança, não saíram esta manhã.

No serviço de Finanças, só duas pessoas aderiram à greve e os serviços estão a funcionar na plenitude.

O protesto contesta a proposta de Orçamento do Estado para 2020, que considera ser “ofensiva” e “inaceitável” por prever aumentos salariais de 0,3%.

Para além do aumento salarial, os professores pedem ainda um reconhecimento do tempo de carreira congelado.

Quanto à saúde, médicos e enfermeiros exigem melhores condições de trabalho e a renegociação da carreira no caso dos médicos. Os enfermeiros pedem o recomeço das negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho.

A greve reúne vários sindicatos, nomeadamente a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), a Frente Comum (CGTP), a Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (UGT), a Fenprof (CGTP), a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros e a Federação Nacional dos Médicos. 

Escrito por Brigantia

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