O autarca acrescentou ainda que apesar de as pessoas serem indemnizadas pelos danos, o valor não é suficiente.
“Faz-se as queixas ao ICNF, vêm ver os estragos e são ressarcidos, só que esses montantes ficam sempre aquém dos prejuízos que as pessoas têm. Se uma planta danificada tem o custo de dois ou três euros, mas já tinha seis ou sete anos de vida, recuperar esse tempo e produção não vai ser com o custo da planta que se vai conseguir colmatar essa falha”, explicou.
Este ano é já a quinta edição da Feira da Lombada. Na quinta-feira, a festa começou com a montaria ao javali. No sábado, o dia foi dedicado à agricultura com concursos de ovinos e cão de gado trasmontano e no domingo, ao lazer, com uma prova de BTT. Caretos e gaiteiros também não faltaram. Este ano a novidade foi o concurso de mel, realizado com o objectivo de promover não só o produto mas também os produtores, que têm vindo a aumentar na aldeia.
“Obviamente que quisemos potenciar o produto e tivemos 11 concorrentes deste planalto da lombada e ainda tivemos uns tantos que não concorreram. Neste momento é uma actividade que ainda está em crescente e, como no resto do país, aqui temos as condições climáticas essenciais para produzir um produto de qualidade”, referiu.
Duas dezenas de comerciantes da aldeia e do concelho aproveitaram para expor os produtos e venderem o que têm de melhor.
“Desde da primeira vez que abriu a feira que venho. Para conhecer pessoas novas, pela experiência e para mostrar os nossos produtos”, disse uma expositora.
A Feira da Lombada aconteceu de quinta-feira a domingo, em São Julião de Palácios, e foi financiada em 15 mil euros.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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