Trata-se de um projecto do antigo avançado dinamarquês Ebbe Sand, ex-capitão do Shalke 04, e que conta com cerca de 400 jovens jogadores de vários países. “Este é um projecto com sete anos. É um projecto diferente e que trabalha directamente com escolas internacionais, sendo que 80 a 90 por cento dos jovens atletas são estrangeiros e poucos são chineses. Será um trabalho com uma exigência maior e isso agrada-me”, disse Eduardo Gonçalves.
A Ebbe Sand Soccer Academy trabalha com escolas internacionais de futebol e em Shangai os campeonatos de formação são “bastante competitivos”.
Eduardo Gonçalves vai trabalhar com mais dois treinadores portugueses, um espanhol, dois russos e dois camaroneses, nos escalões de sub-9, 10, 12 e 14.
O técnico, de 35 anos, está de férias em Bragança e teve que cancelar a viagem de regresso à China devido ao coronavírus, que foi detectado naquele país e que já infectou mais de 2700 pessoas.
O treinador conta que há pelo menos 12 portugueses na cidade de Wuhan, onde foram detectados os primeiros casos do coronavírus em humanos, que aguardam pela ajuda da embaixada portuguesa para sair. “A embaixada portuguesa emitiu um comunicado para retirar os portugueses da cidade de Wuhan, que é a cidade caótica e que está fechada, pois ninguém entra e ninguém sai”.
Eduardo Gonçalves, tal como muitos outros portugueses que trabalham na China e estão de férias nesta altura do ano em Portugal, aguarda por luz verde para poder regressar àquele país.
O técnico chegou à China há três anos e meio depois das passagens pelas camadas jovens do Boavista, Salgueiros e Bragança. No futebol sénior foi adjunto no Argozelo na temporada 2015/2016.
Escrito por Brigantia
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