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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Freixo de Espada à Cinta vai “reerguer”quatro torres do castelo

O município de Freixo de Espada à Cinta vai "reerguer" quatro torres de 25 metros no antigo castelo medieval, numa obra que pretende "demonstrar a imponência" daquele monumento nacional, anunciou hoje a presidente da Câmara.
"Vamos demonstrar a imponência do antigo castelo, com a construção de quatro torres, em aço ‘corten’, com cerca de 25 metros de altura. As torres assentam nas fundações medievais colocadas a descoberto por uma equipa de arqueólogos", afirmou à Lusa a presidente daquele concelho do distrito de Bragança, Maria do Céu Quintas.

A valorização daquele espaço junto à antiga fortaleza datada do século XIII faz parte de um conjunto de obras de requalificação urbana do centro histórico da vila transmontana, orçadas em 1,9 milhões de euros.

"Trata-se de uma zona nobre da vila e que tem sido muito esquecida e que agora está a ser requalificada. Trata-se de uma zonas de muralhas, junto à Torre do Galo e ao cemitério. Esta intervenção vai permitir aos visitantes dar uma volta de cerca de 300 metros pelas antigas muralhas do castelo", disse a autarca.

Vão ser construídas quatro torres, sendo que três são de formato octogonal, idênticas à "emblemática" Torre do Galo, um ex-líbris de Freixo de Espada à Cinta, e uma torre de menagem de formato quadrado.

Apesar das obras de requalificação estarem muito próximas do cemitério municipal, a autarca deu a garantia de que "ninguém mexe naquele espaço".

"Apenas os acessos ao cemitério e área envolvente serão intervencionados. Junto ao perímetro de muralhas vai-se criar uma área visitável, que vai destacar a importância do castelo e do emblemático freixo, árvore, que deu o nome à vila, até à igreja matriz de traça manuelina", explicou Maria do Céu Quintas.

A autarca disse que “as sondagens arqueológicas vão acompanhar a evolução das obras de requalificação do centro histórico”, para assim melhor se compreender o passado.

Durante cerca de dois anos, os arqueólogos procuram descobrir o perímetro das muralhas, que deverá rondar os cerca de 300 metros e que, ao que tudo indica, era composto por oito torres de menagem, sendo considerado pelos especialistas como um castelo "opulento" para a região de fronteira.

Segundo o arqueólogo João Nisa, para além de contribuir para a defesa do invasor castelhano, o Castelo de Freixo de Espada à Cinta tinha por missão defender o percurso da travessia do rio Douro, feita através de uma barca que fazia a ligação transfronteiriça com o reino de Castela.

A candidatura para a execução destas obras foi efetuada a fundos comunitários através do Programa Operacional Regional do Norte 2020.

De acordo com a Direção Geral do Património Cultural, o Castelo de Freixo de Espada à Cinta, classificado como monumento nacional desde 1910, é uma das mais antigas fortalezas transmontanas, estando documentado desde praticamente o século XII e antecedendo, por isso, o fenómeno de vilas novas criadas por D. Afonso III e D. Dinis.

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