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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 18 de janeiro de 2020

LOBOS ENTENDEM A COMUNICAÇÃO HUMANA MELHOR DO QUE SE PENSAVA

Não são só os cães que sabem devolver uma bola. Cientistas descobriram que também há crias de lobo, não treinadas, com essa capacidade.

Isso significa, ao contrário do que se acreditava, que a capacidade que os cães (Canis lupus familiaris) demonstram de entender sinais de comunicação humana surgiu antes da domesticação a partir do lobo (Canis lupus), ocorrida há pelo menos 15.000 anos. Até agora, ninguém esperava que essa habilidade fosse própria igualmente destes animais.

A nova descoberta feita por cientistas da Universidade de Estocolmo, na Suécia, foi publicada esta quinta-feira na iScience.

A equipa estudou o comportamento de três crias de lobo com oito semanas, criadas por humanos, mas que nunca tinham sido treinadas. Alguém que estas desconheciam atirava uma bola para o outro lado da sala e pedia-lhes para a irem buscar e a devolverem.

Os cientistas esperavam que os lobos não reagissem a esse comportamento nem que começassem a interagir com um estranho. Mas das 13 crias testadas, houve três que pelo menos duas vezes devolveram a bola. Uma destas fê-lo das três vezes que lhe pediram. Outras duas mostraram algum interesse mas desistiram e as restantes não ligaram.

“Quando vi a primeira cria de lobo a recuperar a bola fiquei literalmente com pele de galinha”, afirmou Christina Hansen Wheat, da Universidade de Estocolmo, à agência espanhola SINC.

“Isso significa que durante a domesticação, o comportamento lúdico dos lobos poderá ter sido um factor potencial para as pressões selectivas que desde cedo foram exercidas pelos humanos”, concluiu.

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