O polaco Slawomir Michalski é um desses empresários. Já compra azeite transmontano há algum tempo e diz que no seu país o produto é apreciado, por isso, está à procura de novos fornecedores.
“Comecei o negócio há dois anos, com azeite extra virgem, e está a crescer com êxito. Agora estamos à procura de novas oportunidades nesta região. O mercado na Polónia está saturado com azeite de Itália e Espanha e decidimos introduzir algo novo. Nesta altura, por toda a Europa, há uma tendência visível de que o azeite português é cada vez mais popular”, referiu.
Para Francisco Pavão, da APPITAD, esta é uma melhor forma de promover a região e dar a conhecer os produtos a empresários estrangeiros. “É muito mais fácil explicar os nossos produtos mostrando a nossa região e sobretudo dar a conhecer a nossa gastronomia e a forma como harmonizamos o vinho, o azeite, as castanhas, as carnes e o fumeiro, mas também visitarem in loco as indústrias”, sublinhou.
António Gonçalves dos restaurantes Geada e G Pousada de Bragança também defende que este é um método mais vantajoso, porque a visita dos importadores à região permite um melhor conhecimento dos produtos bem como a sua degustação.
Rui Caseiro, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes, acredita que esta forma de promoção tem de ser mais usado e em que a própria CIM vai apostar.
A missão inversa de importadores já passou por Mirandela, Bragança, Vinhais e Valpaços e visitou empresas de azeite, vinho, frutos secos, fumeiro e compotas. A comitiva da Polónia e Reino Unido vai ainda passar pela Guarda, Leiria e Santarém, visitando um total de 50 empresas na região.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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