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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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terça-feira, 17 de agosto de 2021

11 artistas brigantinos devolveram “Subitamente a Esperança” ao centro histórico de Bragança

 Numa exposição a céu aberto, quem passe pela zona da Rua Alexandre Herculano, depara-se com nove obras que expressam as características de quem lhe deu vida


Os artistas pretendem desafiar à reflexão sobre o período de pandemia que ainda se vive, usando, para isso, o sentido da arte.

Uma das peças é da autoria de Miguel Moreira e Silva, que se viu desafiado por criar a obra para o meio urbano e, por isso, convidou um arquitecto da casa para o ajudar.

“Continua a ser a máscara a referência, só que como o desafio era instalar num espaço urbano associei-me ao Mário Ortega e nós os dois desenvolvemos um conceito numa peça que tem a ver com arquitectura urbana e a interacção das pessoas neste tecido mais urbano”, explicou.

Também Mário Ortega abraçou, com gosto, o convite, que o permitiu sair da zona de conforto.

“Conseguimos ter uma parceria que abre algumas portas, abre um lado mais industrializado ou tecnológico e para mim é uma nova experiência”, acrescentou.

Outra das peças é de Jacinta Costa. Em parceria com o marido, a artista quis assinalar as palavras que a pandemia nos roubou.

“Eu e o Carlos somos designers e conhecemo-nos a trabalhar a pedra e decidimos que deveríamos pegar novamente numa matéria que é rude, áspera e é desafiante conseguir fazer alguma coisa, mas quando conseguimos é arrebatador”, referiu.

José Luís Benites criou uma peça onde as abelhas são o centro das atenções. O artista quis apelar à importância da sustentabilidade.

“As abelhas desaparecerem é o sinal de que alguma coisa está mal. Estamos numa zona em que a apicultura tem uma certa importância até porque nesta zona se produz um mel de excepcional qualidade, portanto é também uma fonte de riqueza para nós”, salientou.

A exposição foi inaugurada na sexta-feira e estará na rua até ao dia 10 de Outubro. O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, sublinhou que esta é uma forma de dar mais vida ao centro histórico, numa altura em que há muita mais gente na cidade.

Este colectivo de 11 artistas começou a trabalhar em conjunto em 2019, tendo trazido já uma outra exposição a público.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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