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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Pintura e desenhos de utentes dos Santos Mártires expressam sentimento de estar longe da família na pandemia

 É nos claustros da igreja da antiga Sé de Bragança que agora se pode conhecer um pouco mais do que foi a o dia-a-dia de quem não pôde estar perto dos amigos e familiares durante o período de confinamento
A exposição “De Dentro Para Fora” dá a conhecer um pouco mais sobre a história dos utentes do lar residencial da Academia dos Santos Mártires, instituição que presta apoio as pessoas com deficiência.

Para tornar os dias mais leves, os utentes recriaram vários quadros de artistas de renome, assim como exprimiram, através de desenhos, o sentimento que lhes trazia a nova realidade.

“Foi engraçado. Era uma maneira de uma pessoa se distrair, como estávamos ali fechados, e para nos entretermos”, disse um utente.

O lar residencial acolhe 37 utentes. A média de idades ronda os 40 anos, o que não significa que não haja espaço tanto para as crianças como para os mais velhos. Independentemente da idade, os períodos de confinamento foram difíceis de viver.

“Foi muito difícil, porque é difícil estarmos fechados e cá foram sempre estamos ao ar livre, com as pessoas que nós amamos, com os familiares”, referiu uma utente.

Segundo Teresa Silva, directora técnica na Academia dos Santos Mártires, os trabalhos foram uma forma de cultivar a esperança, acreditando num futuro livre da doença.

“O importante era manter a esperança e a alegria e isso foi a nossa preocupação, porque a instituição residencial é um espaço de vida, e apesar deste ambiente de doença, o importante foi manter o foco no futuro e mantê-los ocupados”, frisou a responsável.

Os desenhos são da autoria dos utentes da Academia dos Santos Mártires. Já a recriação fotográfica dos quadros é um trabalho que se alargou aos utentes da CERCIMAC, a Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados, em Macedo de Cavaleiros.

A exposição pode ser vista gratuitamente e está patente, nos claustros da igreja da antiga Sé de Bragança, até ao dia 1 de Outubro.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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