Da autoria de António Paula, o filme recebeu o ouro na categoria “melhor estudante realizador” e a prata na “melhor curta-metragem de terror”.
“Foram prémios muito bons, num festival internacional com filmes de todo o mundo, com orçamentos 50 vezes maior do que o que eu tive para fazer a curta-metragem. Mas foi muito bom. É sempre bom que os nossos filmes portugueses são reconhecidos lá fora”, destacou.
O filme é baseado numa história verídica de um padre de Mogadouro que esteve em África. Já as máscaras de Pinela são uma metáfora.
“O jornalista que vai fazer uma reportagem sobre um padre que esteve em África e a história desse padre é verdadeira, o jornalista é ficcionado. O que acontece é que o jornalista é uma pessoa descrente, ou seja, só acredita no que os olhos veem. O facto e as máscaras são uma metáfora para isso, um alerta ‘atenção existe alguma coisa que tu não consegues ver, algo para além do que tu não acreditas’”, explicou o realizador.
O objectivo de António Paula, que tem ainda uma costela transmontana, é levar a cultura a várias partes do mundo e não deixar que ela morra.
“A Entrevista” de António Paula, vencedora de dois prémios no festival de Cinema de Los Angeles. O filme foi gravado em 2020, no Porto e em Braga. O realizador deixou ainda a promessa de o dar a conhecer às gentes de Pinela, no concelho de Bragança.
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