Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
A porta estava aberta, a casa perfumada, no quarto havia rosas e eu esperava.
Como poderia eu saber o que me aguardava?
Como poderia eu adivinhar que por traz do beijo apressado, se escondia a indiferença á minha saudade. A alma de casa estremeceu, e o peito foi inundado com ondas de incredibilidade. Nos meus olhos estavam pregados pedaços de ti.
Os teus lábios em vez de amor, mostravam pressa, pressa de ir, pressa de sair, pressa de partir.
O coração escondeu-se em parte incerta do corpo.
As lágrimas dos olhos angustiados, fizeram-se gritos abafados.
Partiste
Hoje não me identifico na pele que me cobre. No sangue que me corre nas veias, na carne da minha carne. Penso que morri de corpo e alma.
Aguardo na margem serena da vida que este Agosto demasiado longo, passe.
Como poderia eu saber o que me aguardava?
Como poderia eu adivinhar que por traz do beijo apressado, se escondia a indiferença á minha saudade. A alma de casa estremeceu, e o peito foi inundado com ondas de incredibilidade. Nos meus olhos estavam pregados pedaços de ti.
Os teus lábios em vez de amor, mostravam pressa, pressa de ir, pressa de sair, pressa de partir.
O coração escondeu-se em parte incerta do corpo.
As lágrimas dos olhos angustiados, fizeram-se gritos abafados.
Partiste
Hoje não me identifico na pele que me cobre. No sangue que me corre nas veias, na carne da minha carne. Penso que morri de corpo e alma.
Aguardo na margem serena da vida que este Agosto demasiado longo, passe.
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