Segundo o mais recente boletim da Entidade Reguladora de Serviços Energéticos, são os preços mais caros do país, tanto em gasolina como gasóleo.
Por Bragança, os consumidores mostram-se conscientes da realidade e afirmam que se ficará a dever ao facto de haver pouca oferta.
“É o interior, a pouca oferta. Os combustíveis são mais caros aqui devido a estarmos no interior, mas são preços impraticáveis. Contribuem e muito pra a desertificação”, disse Lícino Castro.
“Agora gasta-se muito mais. Passa quase do dobro. Antigamente um depósito de combustível enchia-se com 40 euros, agora para encher são para aí 60”, afirmou Nuno Correia.
Olhando para os preços praticados noutras regiões do país, os brigantinos lamentam que no distrito se pague mais pelo combustível. Contudo também veem com bastante desagrado que Portugal tenha preços muito superiores a outros países, onde os ordenados são maiores.
“Há muita diferença e, por isso, vamos a Espanha. É uma diferença de 40 cêntimos por litro. Infelizmente temos que ir dar dinheiro aos espanhóis em vez de ficar cá, mas tem que ser assim, não temos outra hipótese. Mesmo o gás de botija é uma diferença enorme”, referiu Amílcar Pires.
Os hipermercados mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento “low cost”, indica ainda a Entidade Reguladora de Serviços Energéticos.
No mês de Julho, em Bragança, o litro da gasolina 95 custava, em média, um euro e 73 cêntimos. Já o preço do litro do gasóleo situava-se em um euro e cinquenta e três cêntimos.
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