A informação foi avançada pelo presidente da delegação de Bragança, Duarte Soares, à margem da cerimónia de tomada de posse dos responsáveis das delegações do distrito. “Em Bragança, infelizmente, ainda temos um constrangimento, que é a falta de património próprio, que possa, no fundo, dar acolhimento a estas pessoas. Lançamos o apelo às instituições da cidade para que em comodato ou parceria nos ajudem, criando condições para que haja um acolhimento eficaz dessas pessoas. Bragança não pode ficar à margem desta situação”.
Na cerimónia de tomada de posse foi ainda realçada a importância dos voluntários. No caso da delegação de Miranda do Douro, a actual presidente, Andreia Barbosa, avançou que a antiga direcção não conseguiu realizar actividades devido à falta de jovens voluntários. “Eu penso que eles terão tido algumas dificuldades a nível de escassez de voluntários e com a pandemia ainda foi pior. Pouco se pôde trabalhar com a questão da Covid-19.
Quando questionado se a falta de jovens no distrito pode pôr em causa as actividades da Cruz Vermelha, o delegado regional, Jorge Nunes, respondeu que mesmo sem jovens “tudo é possível”. “Naturalmente, sendo uma região envelhecida, há alguma dificuldade na parte do movimento jovem, mas tudo é possível”.
Na cerimónia de tomada de posse esteve também a vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Laura Martins, que realçou que esta é uma nova etapa para as delegações.
O distrito de Bragança tem ao todo seis delegações, em Alfândega da Fé, Bragança, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro e Vinhais.
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