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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

“Vinhais - Judeus, marranos e Inquisição”: um pouco mais sobre a presença dos judeus no nordeste transmontano

 Obra científica que, a partir de agora, permite saber um pouco mais sobre a presença dos judeus no nordeste transmontano, mais concretamente no concelho de Vinhais
O livro é de Jorge Ferreira e foi apresentado em Rebordelo, uma terra marcada pela presença judaica. Segundo explica o autor, a obra transporta-nos até ao medo que os judeus sentiam em se mostrar e assumir como tal. "Trata da presença dos judeus na região transmontana, mais concretamente no concelho de Vinhais, desde a instalação das primeiras judiarias em Portugal, no início da nossa nacionalidade, até ao século XX, quando se tentam resgatar os marranos de Trás-os-Montes, libertando-se do medo de se assumir como judeus praticantes"

Um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo escritor há alguns anos e que teve por base alguns dos 419 processos judaicos, que estão no arquivo nacional da Torre do Tombo. Jorge Ferreira diz ter ficado surpreendido com a quantidade de pessoas que foram condenadas à morte. "Há coisas impressionantes. Por exemplo, neste caso de Vinhais há um número extremamente elevado das pessoas que foram condenadas à morte. Há 30 processados que pagaram com a própria vida. Se não pagaram com a própria vida é porque fugiram, foi queimada a sua estátua".

O livro seria apresentado no IV Simpósio sobre Judaísmo, da Academia Montsefarad, da qual Jorge Ferreira faz parte, que iria acontecer em Chaves, o ano passado, mas que a pandemia impediu que se realizasse.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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