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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Mais de 3000 expressões transmontanas no ultimo livro de João Carlos Brito

 João Carlos Brito é colaborador do Diário de Trás-os-Montes, professor e amante da língua portuguesa e lançou agora um novo livro intitulado "Dicionário de Calão do Norte", que quer divulgar e preservar o património linguístico, reúne palavras e expressões do distrito do Porto, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro.


Sobre esta obra somos temos a dizer que "É verdade que os nortenhos se topam à légua pela forma como tratam as vogais e uma consoante em particular, mas também é inegável que são donos de um vocabulário muito próprio.

Seria uma perda irreparável deixar morrer palavras e expressões tão portuguesas. No Norte, não só nasceu Portugal como foi gerada a que havia de ser a língua de Camões. Orgulho do carai!

Este livro pretende preservar esse fabuloso tesouro que é o falar nortenho. Alape-se bem e participe numa aventura divertida e pedagógica pelo português mais genuíno de Portugal.

Sem taramelar e sem chinchorro. Não adianta um grosso resistir, pois há muita chieira em ser do Norte. Venha daí, bote aqui os olhinhos!"

Quem é João Carlos Brito

Professor, linguista, escritor. Nasceu no Porto em 1966. Licenciado em Línguas e Culturas Modernas, pela Universidade de Aveiro, pós-graduado em bibliotecas escolares pela Faculdade de Psicologia e Ciências Humanas da Universidade do Porto.

Autor de mais de 40 publicações, sendo cerca de metade relacionada com a sua principal área de investigação, a língua portuguesa. Autor de vários best-sellers, entre os quais Dicionário de Calão do Porto, Dicionário de Calão do Minho, Lugares e Palavras do Porto ou Heróis à Moda de Trás-os-Montes. Já vendeu mais de 200 mil livros. É presença assídua na televisão portuguesa, mantendo colaboração regular nas manhãs da RTP 1.

Dicionário de Calão do Norte:

- é o primeiro estudo do género publicado em Portugal e resulta de uma investigação realizada ao longo de mais de 30 anos;

- contém mais de 6 mil entradas e 10 mil significados, dos quais cerca de 3000 são atribuídos aos falantes transmontanos.

- a enunciação dos verbetes foi elencada por ordem alfabética, seguindo a sua referenciação, definição, sinónimo e exemplo, na maioria dos casos, utilizando-se um sinal gráfico (|) como separador dos vários significados. Num grupo muito restrito de situações, não sendo o objetivo da obra um dicionário de cariz enciclopédico, existe uma breve referência histórica e cultural, que pode ajudar a compreender as razões (e o coração) do Norte.

- inclui sobretudo as manifestações linguísticas dos falantes nortenhos e as variantes dialetais: regionalismos, idiomatismos, provincialismos, localismos, calão, gírias e outras linguagens marginais e informais dos falantes do Norte.

- apresenta vocábulos referente a atividades ancestrais e tradicionais, algumas delas em vias de extinção: alusivas à agricultura, à panificação, à indústria, ao mar e à pesca, entre outras, que convivem com entradas demonstrativas de sentimentos e atitudes, de insultos e piropos ou de importações e empréstimos de outras línguas, como o galego, o espanhol, o francês, o inglês e até o mirandês. E outras provenientes de micro-realidades, como as minas, os jogos tradicionais ou as festas sagradas e pagãs, indo ao encontro do objetivo da Linguística Histórica, a descrição e estudo da mudança linguística.

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