Foi aprovada uma candidatura pelo Fundo Ambiental, para financiar esta investigação, que será feita pelo Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação do Instituto Politécnico de Bragança, em parceria com a União das Freguesias.
“O objectivo é analisá-los, estudá-los, baixar os níveis de metais pesados que os inertes têm, para que possam ser reintegrados na construção civil. Até porque o desassoreamento implica um local para depósito desses inertes, que não temos, e que também não é fácil armazenar esses materiais com quantidade de materiais pesados que têm e integrá-los na construção civil seria uma mais-valia”, explicou o presidente da União das Freguesias da Aveleda e Rio de Onor, Mário Gomes.
A quantidade excessiva de inertes no rio Pepim causa problemas graves aos habitantes da aldeia no Inverno, uma vez que o caudal sobe e provoca inundações. A investigação deve ser feita até Novembro, mas será necessário alargar o prazo.
O autarca acredita que esta é mais uma forma de pressionar o Ministério do Ambiente a arranjar uma solução para o excesso de areia no rio. Mário Gomes quer ainda que seja construída uma represa, mas até agora não há autorização da Agência Portuguesa do Ambiente.
“No projecto também está contemplada a construção de uma pequena represa para reter os inertes e impedir que as represas a jusante se assoreiem. Estamos a ter algumas dificuldades com o licenciamento junto da APA, mas iremos encontrar alguma solução”, explicou.
A candidatura, submetida no âmbito do Programa Juntar+, do Fundo Ambiental, é de 36 mil euros, 32 mil a fundo perdido. A análise dos inertes começará em breve e será feita pelo Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação, do IPB.
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