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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Inertes do rio Pepim em Aveleda (Bragança) vão ser analisados para serem utilizados na construção civil

Os inertes do rio Pepim, na aldeia de Aveleda, Bragança, vão ser analisados para se perceber se podem ser reutilizados na construção civil
Foi aprovada uma candidatura pelo Fundo Ambiental, para financiar esta investigação, que será feita pelo Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação do Instituto Politécnico de Bragança, em parceria com a União das Freguesias.

“O objectivo é analisá-los, estudá-los, baixar os níveis de metais pesados que os inertes têm, para que possam ser reintegrados na construção civil. Até porque o desassoreamento implica um local para depósito desses inertes, que não temos, e que também não é fácil armazenar esses materiais com quantidade de materiais pesados que têm e integrá-los na construção civil seria uma mais-valia”, explicou o presidente da União das Freguesias da Aveleda e Rio de Onor, Mário Gomes.

A quantidade excessiva de inertes no rio Pepim causa problemas graves aos habitantes da aldeia no Inverno, uma vez que o caudal sobe e provoca inundações. A investigação deve ser feita até Novembro, mas será necessário alargar o prazo.

O autarca acredita que esta é mais uma forma de pressionar o Ministério do Ambiente a arranjar uma solução para o excesso de areia no rio. Mário Gomes quer ainda que seja construída uma represa, mas até agora não há autorização da Agência Portuguesa do Ambiente.

“No projecto também está contemplada a construção de uma pequena represa para reter os inertes e impedir que as represas a jusante se assoreiem. Estamos a ter algumas dificuldades com o licenciamento junto da APA, mas iremos encontrar alguma solução”, explicou.

A candidatura, submetida no âmbito do Programa Juntar+, do Fundo Ambiental, é de 36 mil euros, 32 mil a fundo perdido. A análise dos inertes começará em breve e será feita pelo Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação, do IPB.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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