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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Projeto “Vivificar” desafia artistas a criar trabalhos inéditos inspirados no Douro

 O projeto “Vivificar” desafia 12 artistas, quatro dos quais do Douro, para a criação de trabalhos inéditos sobre o território duriense que serão expostos em Alijó, Lamego, Mêda, Torre de Moncorvo e Noruega, foi hoje anunciado.


Promovido pela plataforma de fotografia Ci.CLO, o projeto vai atribuir bolsas a quatro artistas residentes ou naturais da região do Douro, que se juntarão aos restantes oito, nacionais e noruegueses, em residências artísticas que decorrerão nos concelhos de Alijó, Lamego, Mêda, Torre de Moncorvo.

O diretor artístico da Ci.CLO, Virgílio Ferreira, afirmou, citado em comunicado, que “o projeto Vivificar parte dos conceitos de ‘viver’ e ‘ficar’, no sentido em que nasce com o propósito de procurar respostas criativas para o desafio da fixação populacional na região do Douro, baseadas na construção de diálogos com as comunidades e no aprofundamento de perspetivas sobre os contextos socioeconómicos, ecológicos e culturais dos territórios em questão”.

“Pretende-se que as intervenções ‘community-specific’ sejam inclusivas e se construam da interação entre os artistas, as comunidades e os territórios, conseguindo com isso não só estimular a reflexão artística, como contribuir para o desenvolvimento cultural da região a médio e longo prazo”, salientou o responsável.

Articulando a fotografia, novos media e arquitetura, o projeto desafia os artistas e vários especialistas para a “construção de diálogos com as comunidades”.

O programa arranca com uma convocatória para a atribuição de quatro bolsas destinadas a artistas naturais ou residentes na Região Demarcada do Douro, no valor monetário de 3.000 euros, e que inclui a participação numa residência artística a decorrer num dos quatro municípios parceiros durante seis semanas, alimentação e mentoria durante o processo de criação.

De acordo com a Ci.CLO, em cada residência artística vão intervir três artistas, designadamente um residente ou natural da região, um nacional e um norueguês, tendo “em vista a criação de trabalhos inéditos sobre estes territórios”.

Como resultado, será produzida uma exposição, apresentada nos respetivos municípios, estando também programada uma mostra coletiva no Museu do Douro e no Surnadal Billag, na Noruega, com uma seleção dos trabalhos dos 12 artistas.

O projeto Vivificar é organizado e produzido pela plataforma Ci.CLO, sendo financiado pela EEA Grants e operado pela Direção-Geral do Património Cultural, envolvendo ainda a Direção-Geral das Artes, a Fundação Museu do Douro e as câmaras de Alijó, Lamego, Mêda e Torre de Moncorvo, o Surnadal Billag A/S (Noruega) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), com apoio mecenático do BPI e da Fundação “la Caixa“.

O projeto enquadra-se no concurso Connecting Dots - Mobilidade Artística e Desenvolvimento de Públicos, do Programa Cultura, no âmbito dos EEA Grants, um mecanismo financeiro criado com o objetivo de reforçar as relações bilaterais entre os Estados-membros da União Europeia e a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega.

A Ci.CLO, responsável pela organização, produção e curadoria da Bienal Fotografia do Porto, é uma estrutura independente de pesquisa e criação, na área da fotografia e sua interação com outras disciplinas artísticas, ambientais e sociais.

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